Oliveira dos Brejinhos
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Sugestões para Prefeito e Vereadores do Município de Oliveira dos Brejinhos, período de 2025 a 2028.


“Em qualquer bom empreendimento, precisa-se de boas pessoas.”

Jim Rohn

“Tenhamos a consciência de que, quando nos escolhem, normalmente vêem em nós algo mais do que conseguimos ver em nós mesmos!”

Carlos Dourado


Justificativa

Parto da premissa de que só há um ponto de vista que na verdade acaba sendo bilhões: o de cada cidadão existente sobre a face da Terra, pois, em nenhum momento é possível ocupar o lugar do outro, algo que permitiria ter o ponto de vista do outro consequentemente. É possível sim, compartilhar sentimentos, ideias, angústias e sonhos. Então, aqui se trata simplesmente de um dos vários pontos de vista, pelo qual não mereço qualquer crédito pessoal. Esse crédito se deve aos milhares de cidadãos que me ajudam nessa dieta de ideias, cada um com sua modesta contribuição, sua confissão, seu apreço, sua sinceridade. Esta é a principal justificativa que me faz recorrer às palavras, a melhor forma de promover pessoas, pois, sem qualquer pretensão, sabe-se que bons líderes sempre serão os bons e grandes leitores.

Aqui ficam essas palavras do ponto de vista de uma cidadão que ouve cidadãos. Na tentativa de fazer reverberar suas vozes, segue este registro, o qual intenciona apenas acrescentar uma possibilidade de reflexão acerca de um município que é espetacular, mas que arrisca naufragar nos mares da política mundial, ora assumindo quase que uma natureza de dinastia, onde os interesses particulares, familiares, se sobrepõem à coletividade.

Acrescendo ainda que não sou afilhado político de ninguém, mas ao mesmo tempo costumo aceitar a escolha da maioria, como deve ser numa democracia verdadeira, genuína. Entretanto, ao mesmo tempo que partilho de ideias e atitudes dos líderes, também faço o contraponto, por vezes harmonioso ou amargo, a depender da situação.

Esclarecimento

As ideias, que talvez estejam mais para digressões, não se baseiam em consultorias, cuidados com a base legal, mas simplesmente provocações no sentido de aguçar a curiosidade, a atenção de nosso gestores e legisladores acerca do que pensa e fala uma parte do povo. Outra parte, no seu infeliz descaso ao estudo profundo da política e da retórica, se limita a repetir e aderir a uma postura política que repercute, muitas vezes de forma inocente ou por necessidade, as atitudes por vezes irresponsáveis de muitos políticos espalhados pelo planeta que, ao invés de pautar sua conduta na ética e moral, envereda pelos caminhos da mentira e da enganação. Que isso seja repudiado pelos nossos representantes nesse período de gestão 2025-2028.

Esta publicação, agora com os devidos ajustes, já ocorreu em outras ocasiões, sempre no período entre o resultado oficial do pleito e a posse dos eleitos, a fim de evitar qualquer interferência ou má interpretação no decorrer do processo.

Por Ética e Moral, entende-se:

Ética: obediência ao que não é obrigatório, mas é bom, é justo e coloca o coletivo sobre o individual. É um dos poucos valores universais, válido em qualquer lugar do mundo. Se você é ético aqui, é também em todo e qualquer outro lugar.

Moral: algo que é certo ou errado em determinado local, seja município, estado, país, dependente da sua cultura.

Enfim, se perguntar se é bom ou ruim é Ética; ao perguntar se é certo ou errado é Moral.

Que ao menos nossos representantes possam se fazer essas duas perguntas cada vez que forem tomar alguma atitude ante às responsabilidades que lhes foram atribuídas.

Boa sorte a todos!


“Independente de você ficar num lugar por semanas, meses ou anos, sempre deixe-o melhor do que encontrou.”

“Uma das melhores formas de fortalecer seu argumento é entender o outro lado, e não ignorá-lo.”


Seguem links com informações:



Deste ponto em diante, trata-se de um texto que passa por uma revisão/atualização contínua. O mesmo foi elaborado há tempo, revisto em 2020 e será reaproveitado em alguns pontos adequadamente. O mundo evoluiu nesses quatro anos, muita coisa regrediu também. Então, as principais alterações foram feitas até a última semana de dezembro para que, no dia da posse dos gestores/legisladores eleitos, estivesse disponível. Como disse, a revisão continua.


ELEIÇÕES 2024 – OLIVEIRA DOS BREJINHOS, BAHIA, BRASIL

Quais as primeiras reflexões e/ou lições podemos tirar das Eleições Municipais 2024, especialmente em nosso município?

  • Carreata não garante voto;
  • Entre escolher os novatos, ainda mais que os partidos não apresentam muitas opções ao eleitor, optou-se por fazer alguma renovação, embora boa parte seja indicada por algumas lideranças que já se encontravam no exercício da política, o que pode resultar numa “renovação não tão nova assim“.;
  • Renovação? O povo parece estar querendo! Parece-me que está faltando é opção (isso em nível de Brasil);
  • Foguete é uma coisa irritante! Desta vez, parece que queimaram menos dinheiro que das outras! ☺️
  • A política parece ter herdado algo parecido com o futebol. Os partidos e candidatos se parecem mais agremiações esportivas onde há perdedores e ganhadores, troféus e medalhas para uns e, para outros, só o anonimato, as gozações e o desprezo; 😏
  • Muitos que se acham LIDERANÇAS têm que repensar suas posições, pois não parecem ser liderança coisa nenhuma, e voto que é bom, são poucos os que têm;
  • A vaidade acabou por fatiar os grupos, as regiões… Um sem-número de partidos para, no caso de Brejinhos, um punhado de eleitores. Se quisermos uma eleição equilibrada, ou mesmo uma gestão mais efetiva, uma Câmara mais atuante e objetiva, temos que deixar de lado tudo isso e juntar ao invés de partir, dividir… A situação dos municípios brasileiros é terrível, a inflação corroendo a vida, a renda e o estômago do povo e nós aqui, cada um puxando a sardinha pro seu lado! Sardinha? Coisa de rico! Daqui a uns dias será: puxando as lagartixas, os calangos pro seu lado, se não mudarmos um pouco nossas atitudes, de arruaceiros, críticos sem conteúdo, interesseiros para: pessoas preocupadas com a coletividade, o que será bom para todo mundo.
  • Os partidos (ou as pessoas) de oposição precisam repensar suas estratégias também. Emoção não é o mesmo que prática em Política. As pessoas precisam se preparar mais, ter um trabalho mais duradouro junto à população para conseguir vencer, convencer e permanecer.
  • Assusta-me a visão de boa parte dos puxadores de saco mais do que de voto, pois querem que suas ideias que muitas vezes as mais brilhantes não passam da tradicional “Não precisamos da oposição, é pra tirar todo mundo e por os nossos, não aceitamos apoio dos ‘rabudos ou corinas'”… Isso depende de quem vença!
  • Critico muito a chatice de alguns eleitores, de ambas as partes… Agora já estou na dúvida: essa espécie ajuda ou atrapalha uma Eleição?
  • Creio que esteja na hora de parar de espernear, com essas queixas acerca de compra de votos, de fisiologismo, de dívidas que os antecessores deixaram, etc. Esse negócio fica só na conversa e ninguém vê um pra levantar a bandeira e fazer uma denúncia formal… Então, quer falar, esteja com as provas em mãos, com os documentos, com testemunhas. Estão ficando desacreditados e chatos. Contra fatos não há argumentos. Então, fica por cima quem faz algo de melhor. Se fala e não faz, esqueça! Fique quieto no seu lugar. Acaba mais atrapalhando que ajudando! Ninguém merece! Lembra-me aqueles jogadores que não acertam o chute e ficam queixando da chuteira ou das condições do gramado, jogam mal e queixam da bola murcha…
  • O que gostamos de pirraça e rusga é uma grandeza! Agora é pensar na rotina, trabalhar, produzir, estudar… Uma boa prerrogativa para que nossos representantes possam fazer um trabalho melhor em nosso favor.
  • MUITA ATENÇÃO!
    “Nada pior que um incompetente motivado!”
    Algo que considero de extrema falta de sabedoria e visão é trocar toda a equipe que já vinha fazendo os serviços essenciais do município. É bom lembrar que nem sempre os empolgados têm conhecimento técnico para tocar as burocracias cada vez mais complicadas.  Existem pessoas que podem ser mantidas na retaguarda e que sabem fazer o serviço. Do contrário, é um retrocesso toda vez que mudar de gestor/legislador, trocar a equipe completa. Se não quer paralisar os serviços por 6 meses, 1 ano e olhe lá, é bom repensar essa prática de que só quem é capaz de resolver as demandas são as pessoas “do nosso lado”. Pode até ser, mas que não se tome uma atitude radical em relação a isso. Eu me preocupo muito com as declarações de alguns que podem até ter ajudado em campanhas, conseguido votos, mas que eu acho nunca consultaram um relatório de prestação de contas, tampouco participaram de uma licitação, presencial ou eletrônica, e defende suas ideias como as mais brilhantes que o mundo já viu. É necessário humildade para reconhecer suas limitações como cidadãos, importantes no processo eleitoral, mas gestão é para poucos. Trocas são naturais, até porque se criam expectativas quanto a um posto de trabalho ou até com melhor desempenho. Em havendo, que sejam pessoas com certa experiência e compromisso.

Dentre as maiores queixas que se ouve em relação à gestão pública nos últimos anos é a dificuldade de se lidar com o público, razão principal da existência da administração pública, do funcionário público. No mínimo, o que se espera desta gestão é que cada um dos envolvidos pelo menos utilize a dádiva da atenção e da valorização do semelhante, que não tenham receio de se levantar para receber um cidadão em sua repartição, olhar nos olhos e dar a atenção merecida ao mesmo.

Muitas vezes, vê-se pessoas à frente de repartições, secretarias, departamentos que parecem não gostar de gente. É necessário realocar esses servidores e colocar, pelo menos nas recepções, pessoas que saibam lidar com o público, que sejam educadas e que tenham o cuidado de assumir suas responsabilidades. “Vamos ligar pra você assim que tiver uma resposta”. Às vezes, passa-se quase um mandato inteiro e a pessoa não cuida de prestar aquele esclarecimento. Marcou para daqui a uma semana? Não confie na memória, anote o contato, ligue, vá ao encontro desse cidadão.

Enfim, aprendamos a respeitar a vontade do povo. Que os eleitos – vereadores e o  Prefeito Clériston Uaide Reis Guedes Pereira – tenham saúde, paz, bom senso, recursos, iniciativa, competência, para tocar nosso município de forma equilibrada, pois o cenário que se desenha no âmbito global é dos piores possíveis, mas que nós, os cidadãos, possamos também dar nossa contribuição em forma de ideias, incentivo, participação, respeito, cuidando dos espaços públicos, acatando os decretos, as orientações, dentre outras coisas. O resultado é para todos. Tomara que a gestão também seja!

ALERTAS:

  • Para um país que consegue impactar a renda da população com auxílios e bolsas, significa que a situação do país é dramática. Afinal, se R$ 678,46 (valor médio em outubro/24) e beneficiou cerca de 20,73 milhões de famílias, o sinal vermelho tem que ficar ligado. Esse dinheiro é injetado diretamente nos municípios e ultrapassa a casa dos R$ 14.000.000.000,00. Consulte os valores por município. Só que o país não vai conseguir ir muito longe com isso, ou seja, a situação dramática também se estende aos municípios em geral, a ponta que acaba sendo responsável por quase tudo. Então, vamos diminuir o foguetório, o financiamento de festinhas e festões, lançar mão da calculadora e começar a fazer contas.

  • Oliveira dos Brejinhos recebeu em dezembro de 2024 repasses da ordem de R$ 11.159.744,12 e mais alguns minréis via estado, além de possíveis valores através das agora muito discutidas emendas parlamentares. Até parece muito dinheiro, mas… Boa parte disso vai embora com o funcionalismo. Então, espera-se que os planos sejam os melhores possíveis, que a Câmara de Vereadores, com alguns chegantes, seja mais unida em torno da coletividade (?) e que a população não fique só na torcida, mas participe ativamente da gestão/legislatura.

  • Que as ações da gestão sejam direcionadas para as áreas prioritárias, pois, pouco se poderá fazer. Tanto é que muitos se frustrarão caso haja exagero de expectativas. Gerir o Brasil está ficando cada vez mais complexo, a burocracia trava a maior parte das iniciativas e por aí vai.

Oliveira dos Brejinhos (BA), 31 de dezembro de 2024.

Tópicos

Forçam-me a votar, então vou apresentar minha ideias e reivindicações aos nossos representantes. Sei que nos querem mais como votadores, mas já que provocaram, aí está! Afinal, o Brasil empregar quase R$ 7.000.000.000,00, valores declarados, para realizar as Eleições Municipais de 2024, que torna isto uma questão relevante.

VOTO SEMPRE TEVE PREÇO!

Em minha opinião, os atos do gestor eleito e sua equipe, e também dos vereadores que sejam alinhados com os projetos do mesmo, será modernizar Oliveira dos Brejinhos. A cidade apresenta nos últimos tempos uma anemia existencial. Está faltando vida, organização, cor e, especialmente, um olhar cuidadoso, em cada milímetro deste chão. São buracos, calçadas sujas, mal cheiro em alguns locais… Entretanto, digo-lhe uma coisa também: não adianta esperar só pela gestão, que não poderá garantir mudança alguma se não tivermos uma atitude real, forte, interventora, a comunidade em geral. Quando ouço um cidadão falar “eu espero que” em relação aos gestores, pra mim já está começando o fracasso. Na verdade não temos que esperar: temos que participar, nos interessar pelo que queremos de melhor para nossa cidade e nosso município como um todo. Torcer não faz time ganhar: a atitude e competência dos envolvidos no jogo, sim.

Às vezes, comparo a Política a um jogo de xadrez para aquele indivíduo que não sabe as regras. Com certeza, haverá peões fazendo o papel de reis, bispos fazendo o papel de rainhas, cavalos fazendo o papel de torres e assim por diante. Arrumar as peças adequadamente permite que os movimentos sejam harmônicos e, a depender da função de cada uma, as chances de vitória são maiores, ainda mais se o jogador souber o momento certo de mover o rei e a rainha.

Chega dessa mania de ficarmos querendo colocar peças de dama num jogo de xadrez. O dinheiro público precisa ser tratado com responsabilidade, a gestão precisa fluir e os compromissos precisam ser ao menos aventados para que a população confie na gestão e saiba o momento certo de intervir, de participar e também de reivindicar. Há pessoas em cada uma das repartições deste município, seja sede ou povoados, que sabem lidar com as ferramentas disponíveis, especialmente agora que (quase?) tudo depende de habilidades que poucos gestores e legisladores têm. Chega de desprezar a opinião e a relevância do cidadão, exceto aqueles que não respeitam o andamento natural dos processos. Há, hoje em dia, prazo para tudo e há casos que a boa vontade somente não é suficiente para resolver certas questões

Após alinhar objetivos, metas e providências nas áreas da SAÚDE, EDUCAÇÃO E GERAÇÃO DE RENDA, que tal?

  1. Licitar logo de início, brochas (de pintar), rolos (de pintura, não confusão), dezenas, centenas de latas de tinta, pincéis, massa corrida, impermeabilizadores, enxadas, enxadetes, carrinhos de mão, alavancas, picaretas, facões e vamos sair podando, pintando o sete, o oito pra cidade e povoados ficarem dez. Desperdício? Não! A cidade e os povoados bem cuidados, apresentáveis, vitrines, com certeza voltarão a chamar a atenção da região e por que não, do Brasil.

  2. Recuperação das máquinas e veículos diversos da frota municipal – Se há uma reivindicação minha e creio que da maioria é ter tranquilidade de circular pelo município com rapidez, sem comprometer seus veículos. Claro que o foco principal é a mobilidade, especialmente em urgências, seja de saúde ou ocorrências policiais. O certo é que se o município der atenção a este item, creio que 50% dos moradores da sede e interior ficarão satisfeitos. A melhoria, aumento e manutenção frequente da frota para os serviços essenciais (ambulâncias, carros de lixo, caçambas, ônibus escolares…) certamente ajudarão a melhorar a qualidade desses serviços. Não é raro ver montes de lixo e entulho espalhados pela cidade que, mesmo alguns moradores avisando sobre a existência dos mesmos, excede 15 dias para que a retirada desses aconteça. Além do mais, vamos zelar pela limpeza e conservação dos povoados. Para isso, num município com a dimensão e os problemas que Oliveira dos Brejinhos tem, haja frota, motoristas e auxiliares de serviços gerais!

  3. A emblemática via de entrada na cidade, a Av. Engº Antônio Leite do Vale, que finalmente foi concluída sua outrora interminável construção que chegou a virar reforma. Infelizmente, não sei se por incompetência ou falta de acompanhamento, se já não bastassem os quase incontáveis 12 quebra-molas até o entroncamento, o que consome mais tempo até ali do que dali ao Beira-Rio, foram reformados 4 deles, que viraram atração pela dimensão dos mesmos. Se é para diminuir o risco de acidentes, o que me dizem da maioria dos carros de passeios que precisam fazer manobra em cima desses gigantes para não terem os assoalhos, escapamentos e suspensões de seus veículos arrancados, dada altura dos tais? Isso sabendo que a altura não pode ultrapassar as guias das laterais da ruas? Imagino que saibam disso! Então, que os serviços sejam acompanhados por profissionais que, antes de executarem tais “obras”, consultem a legislação pra ver o que fica mais adequado. Inclusive tem dois deles, já que se trata de lombada elevada para travessia de pedestres, estão localizados em posições questionáveis, pois em nenhum dos dois há construções nas proximidades, pelo menos por enquanto. Aproveito para pedir às autoridades que revisem os quebra-molas da cidade e entorno, suavizem mais as rampas dos mesmos, pois, se pararmos para analisar, boa parte deles podemos chamar de “lombadas assassinas”. Claro que a lombada não afeta ninguém, mas sim os condutores. Entretanto, se for feito um estudo, dificilmente vamos encontrar um quebra-molas na cidade e região que não tenha sido “autor” de um acidente, às vezes fatal. Além do mais, não há padrão.

  4. Falando em padrão, posso dizer sem medo de errar e de ofender alguém que nossa Oliveira dos Brejinhos não tem padrão. Virou o município do improviso há muito tempo. Citamos os quebra-molas e podemos afirmar que, se sairmos medindo as dimensões, todos têm medidas diferentes, incluindo a ausência de sinalização na maioria das vezes. Se você passar pelo primeiro, não aposte que o segundo que encontrar vai ser da mesma forma. Para cada um, uma estratégia diferente. Lógico que a intenção é das melhores possíveis, que é proteger pedestres e condutores dos perigos do trânsito. Aí surge outra questão que acredito os últimos gestores não se deram conta. O número de veículos em Oliveira dos Brejinhos cresceu muito nos últimos tempos. A quantidade de oficinas, casas de peça, locais para estética automotiva rendeu bastante. Então, as vias precisam ser revisadas. Há quebra-molas mal localizados, esquinas encobertas por árvores, que precisam de critérios para serem plantadas, canteiros que na época podem até ter sido bem analisados quanto à construção, mas hoje a grande maioria se tornou obstáculo. O cidadão brejinhense consegue interditar uma rua estacionando uma “bicicleta”, isso sem falar da frente das garagens que normalmente recebem visitas indesejadas. É necessário pensar numa forma de fiscalizar e punir esses infratores. No momento, a única lei que rege o trânsito local – nosso CMT: Código Municipal de Trânsito – é a “sombra”. Onde tiver uma, ali há uma regra: PERMITIDO ESTACIONAR. Não interessa se mão, contramão, rua ou avenida de pouco ou maior movimento. Seguem alguns pontos da cidade que, acredito, precisam de intervenção urgente.
    • Convergência da Praça. Dourival de Souza Rego com a Av. Almerindo Teixeira;
    • Travessa de acesso da Praça Carmerindo Pereira à Vila Maria;
    • Convergência (ou confusão) entre o Largo do Machado, Av. Antônio Leite, Rua do Cemitério Velho, Praça Anatalino Cunha. Pense numa confusão e que já foi palco para diversos acidentes, pois, na nossa cabeça (condutor) todos os sentidos são preferenciais;
    • Convergência entre a Rua Ranulfo Santana e Av. Antônio Leite. A posição do canteiro impede uma visão adequada de quem está vindo sentido oeste/leste;
    • Acesso à praça em frente ao hospital. Plantas, veículos, algumas placas geram uma certa confusão;
    • De urgência urgentíssima (1) talvez seja a área da Câmara de Vereadores e PSF (ou USF). Esse ponto se parece mais com o trânsito da Índia ou do Arco do Triunfo, em Paris. Por que não isolar essa passagem nos dias de semana ou mudar a entrada do PSF para o lado norte (fundo da Câmara de Vereadores)? Creio ser necessário rever a posição das lombadas, bem como organizar a entrada/saída de veículos nessa travessa. Às vezes há 6 ou mais veículos alinhados, incluindo motos, caminhões manobrando, gente pra lá e pra cá… Funciona na base da adivinhação. Creio que dê para organizar a frente da Câmara como um estacionamento sim, mas isolando essa parte da entrada/saída em questão.
    • Frente aos Comércios Mendonça, tem um canteiro que também deveria ser estudado. Como é uma área bastante movimentada, precisaria alargar mais, quem sabe tirando uma parte do canteiro e construindo uma proteção entre a avenida e a frente desse comércio.
    • Praça Carmerindo Pereira – esta praça requer uma intervenção também urgente, não só na questão trânsito, mas principalmente. Enquanto há calçadas de até 4 metros de largura, pessoas e veículos se espremem nas vias em determinados dias e horários da semana. O risco de tragédia é enorme. Vias que deveriam ser mais largas, quem sabe de sentido único, é tomada por caminhões de entrega, profissionais liberais, motociclistas, ciclistas, pedestres… Confusão e risco maiores não são necessários. Fizeram uma tal praça de ciências e tecnologias que acabou virando um parquinho caindo aos pedaços enquanto a confusão se estabelece nos arredores.  Intervenção urgente nesse espaço. Muito espaço desperdiçado, daria até para atravessar mais uma via pelo meio da praça para desafogar o tráfego, mediante estudo sério e os devidos cuidados com a segurança, obviamente.

Enfim, nesse assunto Mobilidade, muito a revisar. Afinal, a Avenida de Acesso à cidade, porta de entrada, se consegue estacionar um carro em um dos lados; do outro, fica sempre pelo menos um pneu sobre a pista. Se me disserem que esse foi um projeto bem feito, me desculpem, só que não! Creio que dê para se pensar em algo mais contundente. A entrada/saída da Rua Gregório Teles não seria interessante estudar a retirada de uma árvore que tem por lá? Parece um Nim Indiano (não estou certo), que já está bem desgastado. Claro que todas as árvores requerem um estudo, incluindo uma conversa com o pessoal da localidade a respeito de sua manutenção ou retirada.  O certo é que cada um sai plantando da forma como bem quer, há árvores sobre calçadas, em esquinas, às vezes formando verdadeiros túneis, dos quais veículos de maior porte têm que desviar pela contramão para poderem se movimentar. Em meio a tantos detalhes, o melhor mesmo é realizar um estudo detalhado da cidade/povoados e fazer as intervenções necessárias para que Oliveira dos Brejinhos realmente venha a chamar a atenção pela organização e modernidade. Afinal, há muitas crianças, idosos, PcD, usuários de cadeira de rodas, além de nós, os pretensos normais, com nossa venda moderna chamada telefone celular, perambulando pelas ruas e calçadas, volta e meia catando cavaco, em vias de sermos atropelados, Deus nos livre! Como citado acima, a sede foi tomada como exemplo. Logicamente que os mesmos cuidados e providências devem se estender às outras localidades do município, onde ocorrem muitos acidentes também.


  1. Representatividade em crise. É preciso que os representantes – chefe do executivo e o legislativo – estejam, nos diversos lugares, na rua, nas reuniões, em contato, com o povo;
  2. Diálogo sério em primeiro lugar (população, câmara, municípios vizinhos…). O povo não precisa de gestores e legisladores debochados. O povo precisa de respeito, independente da circunstância.
  3. Formação de equipes de prestação de serviços e manutenção (estradas, limpeza, transporte, saúde, assistência…) e que não sejam mudadas diante de qualquer conversa ou vontade de aliados…
  4. Ouvir, ouvir sempre. Sabendo de algum fato ou conversa, chame o(s) envolvido(s) para conhecer sua versão e só após tomar as devidas providências;
  5. Oliveira dos Brejinhos precisa ser vista nos detalhes, com uma lente de aumento. A cidade está sofrendo de uma anemia com manchas. Pintar, reformar, manter, limpar, padronizar como já citado acima…
  6. Revisão das lombadas, além dos encontros de uma rua com outra (principalmente cruzamentos), as depressões que costumam arrancar para-choques dos carros, colocar em risco a saúde do veículo e das pessoas… Na cidade, anda-se aos solavancos. É paralelo arrancado pra todo lado. Parece que está sofrendo de uma erupção em cadeia. Exemplos: frente do Comercial Brukaty, cruzamento da Av. das Oliveiras com a Rua Gregório Teles, acesso ao Campo Poeirão sempre difícil (buracos, pedras soltas…), só para ilustrar;
  7. Sinalizar, educar para o trânsito… De forma exagerada, talvez seja bom pensar num “Empinódromo” para ver se baixa um pouco a adrenalina (ou uma substância biológica ainda desconhecida) nessa molecada que se daria bem no Globo da Morte dos circos ou atuando como equilibristas, malabaristas… Muitos têm uma habilidade extraordinária, mas acabam comprometendo a segurança de muitos pedestres e outros motoristas, ciclistas, condutores em geral;
  8. Presenciar (eventos, reuniões, nas comunidades…). No momento em que o político (gestor ou não) começa a enviar representantes aos eventos e afins, desconfie! Logicamente que haverá momentos em que isso será necessário, principalmente se a popularidade do mesmo for elevada. Aí não dará conta dos convites e o envio dos representantes terá uma boa justificativa.
  9. Um obituário eletrônico, para que as pessoas, as lembranças, suas histórias, não se percam tão facilmente. Há vidas e histórias que educam, que edificam. Portanto, considero um serviço à comunidade.
  10. Não tomar atitudes impensadas, a exemplo da demissão de um funcionário, secretário ou similar sem que a população entenda os motivos, especialmente nas áreas vitais, como Saúde, Educação e Assistência Social.
  11. Incentivo ao esporte, revitalização das quadras, dos campos de futebol, organização e participação em campeonatos, apoio dentro das normas e possibilidades… Há quadras sem vestiário ou banheiro, sem lanchonete, sem energia… Provavelmente não será mais possível realizar eventos em ambientes assim. É necessário deixar de realizar essas atividades à base de improviso. Há que se incentivar a criação e manutenção de ligas esportivas, ainda mais depois da existência de estádio e várias quadras, não só no quesito futebol e futsal, mas de outras modalidades. Que as iniciativas sejam mais duradouras e que haja um calendário sempre atualizado e acompanhado pela secretaria de esportes (ou educação).
  12. Transparência total e irrestrita. Conservação dos serviços que foram criados, caso os mesmos sejam eficientes, e também conservar as empresas que prestam esses serviços, se idôneas, e o funcionários encarregados de determinados setores, sendo experientes e idôneos também. Desmontar equipes experientes em nome dos conchavos políticos é dar passos na direção contrária. Exemplo disso é o portal oficial do governo municipal que muda com frequência. Se o serviço está desenrolado, por que não manter? Não consigo entender essas conveniências!
  13. Atenção ao povo, muita atenção ao povo. Nomeação de chefe de gabinete e/ou porta-voz, que sejam pessoas simpáticas, com conhecimento e carismáticas. A população está cansada de ser tratada com ironia, mediante rótulos, apelidos e expressões de agravo.
  14. Respeito e resgate às e das tradições. Realização e apoio a feiras culturais, eventos os mais diversos, sempre cuidando de dar transparência para que o município tenha visibilidade. Quem sabe se pensar em um evento cultural de alcance regional e, aos poucos, ir ampliando como acontece em muitas cidades vizinhas. Ibotirama é um bom exemplo. Festivais de música, poesias, amostras, exposições, cantorias…
  15. Diálogo com as escolas, especialmente parcerias entre estado/município. nomeação de secretário que prime pelo diálogo, que se apresente e represente o município nos eventos, nos núcleos territoriais, em especial o NTE 02. Atenção aos problemas correntes, como licenças, planos de saúde, cargas horárias, afastamento definitivo, auxílio nas questões jurídicas, revisão dos projetos de apoio aos estudantes na sede e cidades da região no que se refere a cursos, concursos, casas de apoio, alojamentos, etc.
  16. Atenção à geração de emprego e renda. Apoio ao pequeno produtor, com cursos, centros de comercialização… O Parque Mandacaru tem uma localização invejável. É preciso cuidar, revitalizar. Esses cursos e experiências podem e devem ser realizadas ali, exceto aquelas que exigirem maiores acomodações. O projeto é bom, empregou-se dinheiro do público e precisa ser valorizado. Pode funcionar como um portal da cidade, com exposições semanais ou mensais, centralização de serviços como máquinas de ração, distribuição de sementes, comercialização de animais, mudas, produtos regionais… O entrocamento de Oliveira dos Brejinhos é quase um entrocamento do mundo. Leva ao norte, sul, leste e oeste do Brasil. Ou não?
  17. Enquanto houve demanda por vagas de emprego e estas foram supridas por uma ou outra empresa presente no município especialmente no período de pandemia, a gestão ficou um pouco mais confortável, mas volta a sentir a pressão de pessoas à procura de trabalho e precisa se organizar para realizar concursos, buscar outros empreendimentos, parcerias. Assim, poderão daqui a 1, 2 anos, quem sabe ter outras empresas presentes no município capazes de absorver parte dessa mão-de-obra que está voltando ao lar, ou seja, buscando auxílio na Prefeitura ou junto aos vereadores. O. dos Brejinhos não tem sequer uma fábrica de coador. Afinal, creio que melhor do que uns que encontramos no comércio, com certeza, é possível produzir.
  18. Dando sequência ao item anterior, sabe-se que o sistema de educação do Brasil não vem favorecendo o empreendedorismo e a formação profissional. Não seria possível ao município criar uma CFP – Centro de Formação Profissional ou algo parecido? Imaginemos: os “profissional” de Oliveira dos Brejinhos em sua grande maioria estão sendo formados em serviço. Mecânicos, pedreiros, eletricistas, ceramistas, músicos, técnicos em informática, comerciários, costureiras (e alfaiates) praticamente aprendem durante a realização de serviços. Em meio a tantas pessoas que já possuem formação na região e que poderiam realizar palestras, workshop, ou cursos de maior duração, não entendo porque nunca foi colocado em prática. As dores de cabeça que a população tem tido por conta de serviços de baixa qualidade, realizados por alguns aventureiros, que precisam apenas de uma instrução melhor para ocuparem seu espaço no campo  profissional e ficam sem opção inclusive por falta de recursos. Vejo a meninada consertar as próprias motos, bicicletas, mas não têm uma ferramenta adequada, enquanto isso veículos se amontoam nas oficinas. Pode ser que os detentores desses espaços não gostem da ideia, mas pela quantidade de trem que vemos em movimento todos os dias, e que pode até se tornar uma referência regional, não vejo motivo para irem contra. Espaço não falta: Rômulo Galvão, Colégio Tiradentes que esperamos ter uma destinação adequada em honra à sua história, Colégio Cenecista, a própria Maria Eugênia Guedes e por aí vai. Salas dotadas de ferramentas, computadores, máquinas de costura, computadores, máquinas de lapidação, já que no município se extrai quartzo e outros minerais… Pode até ser um delírio, mas quem sabe não seja uma alternativa para movimentar este município tão carente de bons profissionais e o povo tão carente de alternativas?
  19. Organização da feira livre como já fora citado. O risco de acidentes é iminente. Há espaço para se organizar estacionamentos, vide a largura das calçadas, em alguns pontos chegam até a 4 metros, tamanho do carro popular, ao menos nas versões hatchback. Além do mais, é nessa praça onde se localizam as principais clínicas e laboratórios do município, o que necessita de uma atenção especial. Levantar a situação dos prédios, dos espaços ociosos, etc. O trânsito naquele local é confuso e arriscado. Definir áreas de carga e descarga, estacionamento somente em um lado da via, sentido único em alguns pontos e o que mais for necessário.
  20. Revisão das praças (sede e povoados). A praça central mesmo precisa se tomar uma atitude. Linda toda vida, não há um atrativo, a não ser a igreja. Apesar da presença da Prefeitura e banco, que nem dá para levar em conta, a questão do laser fica em segundo plano. Mas, há um palco espetacular e espaços suficientes para se pensar em eventos diversos.
  21. Acesso às novas tecnologias (internet em pontos estratégicos, tipo praças também).
  22. Pontos culturais pela cidade (a Praça Carmerindo Pereira, por exemplo). Penso que naquele “redondo” no centro da praça pode-se pensar numa espécie de Concha, onde seriam feitas apresentações culturais, tipo um Quiosque Cultural. O comércio ali em alguns dias da semana é intenso.
  23. Organização do tráfego em certos povoados, além da cidade. Muitos já carecem de atenção pela dimensão com que vêm alcançando.
  24. Atenção especial às entradas da cidade (Av. Eng.º Antônio Leite e das Oliveiras). Esta segunda – do Largo do Machado até as imediações da Igreja Palavra que Cura – precisa ser totalmente refeita, uma sugestão seria canteiros laterais ou centrais, desde que estreitos para não dificultarem o trânsito, para servir como uma espécie de drenagem. O plantio de vegetais que exalam cheiro agradável (como as rosas, por exemplo) ou mesmo um corredor de árvores frutíferas de pequeno ou médio porte ajudariam até mesmo na purificação do ar, tão castigado naquela parte da cidade, em consequência de projetos que não tiveram o resultado esperado (rede de esgoto). Água ali é o que não falta. O que não pode é continuar sendo a pista preferida para os praticantes de esportes radicais, off-road e motocross…
  25. Atenção às redes de esgoto (estação de tratamento);
  26. Atenção à questão da água (preservação de nascentes, tratamento, combate ao desperdício…). Uma estação de tratamento após a barragem da Queda d’Água pode amenizar as intermináveis queixas da população especialmente nos raros períodos chuvosos.
  27. Catálogo municipal (nas redes, em folders…), especialmente valorizando os espaços produtivos, tais quais a região da Serra, Chapada do Arroz, Riacho Frio, Boa Esperança, Arraial, Circuito do Bode, margens do Rio Paramirim, Bom Sossego
  28. Atenção aos idosos, jovens e crianças. Centros de atenção com pessoas que saibam dar apoio e atenção verdadeiros aos problemas. Não sei como andam esses espaços, nem ouço comentários sobre os profissionais que aí atuam. Estou apenas sinalizando a questão. Se já é feito, que se aperfeiçoe. Sempre há o que melhorar.
  29. Registro e divulgação de todos os fatos/ocorrências/realizações do município, com acesso livre da população (sites) e não somente em redes sociais que requerem login/senha (Facebook e seus filhotes: Instagram, WhatsApp…)
  30. Cuidado especial com os povoados vizinhos à BR-242, como portões de entrada e saída do município (Queimada Nova, Canabrava e proximidades ao Alto do Adão). Placas, propagandas, orientações, pontos de apoios e comércio; Combate à prostituição infanto-juvenil através de campanhas, visita às famílias…
  31. Atenção às construções e loteamentos irregulares. Há aqueles que já denotam um problema futuro, pouco espaço para as calçadas, largura das ruas, passagens de riachos, lagoas. Um bom exemplo é a avenida que dá acesso à Escola Maria Eugênia (?). Após a pavimentação, há trechos em que cruzar com outro veículo oferece um grande risco, além do trânsito de pedestres (estudantes em sua maioria).
  32. Decretos sobre lixo, limpeza de terrenos bem como muradas nos que forem negociados. Sugestão: um ano para que todos os proprietários providenciem murar (pelo menos a parte que dá para as ruas) e limpar as suas propriedades. Não acontecendo isso, o município se encarregará de tal feito e lançará a despesa (parcelada) no IPTU dos proprietários.
  33. Tentar revitalizar o prédio do Colégio Cenecista, mesmo em caráter de comodato, acordo judicial… O que não dá é para ficar com mais um fantasma no centro da cidade.
  34. Atenção à iluminação das ruas;
  35. Atenção aos veículos em geral (manutenção, retirada das ruas…).
  36. Criação de um espaço agropecuário  de referência (fazenda, sítio…) para experiências e trabalho, produção de alimentos saudáveis, estudo, visitação, produção de sementes, ração nos tempos de maior demanda, disponibilização de matrizes, de máquinas agrícolas em certos períodos do ano. É opinião de alguns que a implantação do transporte escolar, em que estudantes passaram a estudar nos centros urbanos, tem tornado a zona rural deficitária em mão-de-obra. Os jovens não estão evoluindo nem na educação, nem no quesito empreendedorismo, tampouco aprendendo o manejo dentro de suas propriedades. Quem sabe um espaço como o sugerido acima possa oferecer alternativas nesse sentido, inclusive podendo gerar uma produção que, mesmo pequena, possa ser direcionada a famílias de baixa renda. Em contrapartida, quem sabe pudessem auxiliar na manutenção desse espaço (mão-de-obra).
  37. Diálogo e atenção à Secretaria de Segurança Pública (deixar o capricho de lado e dialogar com a mesma e suas polícias); Implantação/funcionamento de um sistema de monitoramento com acompanhamento 24 horas (algumas ruas, cruzamentos, praças…). Há um em andamento, mas dizem as boas línguas que não está funcionando (ainda).
  38. Combate à corrupção;
  39. Campanhas de conscientização nos diversos segmentos sociais (drogas, violência de modo geral, consumo consciente, prostituição, violência doméstica…)
  40. Campanhas educativas sobre meio ambiente, trânsito, cuidados com crianças e idosos, PcD;
  41. Ao construir algo, observar as possibilidades de manutenção, de preservação, de custos…
  42. Cidade/povoados não carecem de grandes obras, mas de manutenção, revitalização e recuperação das que existem. O município precisa de um centro de cultura que abranja as várias áreas da atividade humana, um auditório decente, quem sabe um restaurante popular, um abrigo…
  43. Projetos como o da pavimentação da entrada da cidade (Entroncamento – Sede) devem se tornar casos de estudo. As inconsistências são enormes. A configuração dos espaços é caótica. Exemplo: há extrema dificuldade em manobrar um veículo de médio ou grande porte, pois a largura das ruas paralelas não permite. Uma visão extremamente limitada dos projetistas e/ou executores da obra. Finalizou-se essa obra emblemática, mas creio que careça de revisão. Sinalização dessa avenida, pintura das faixas e quebra-molas… Observa-se que a maioria dos acidentes ou ocorre na zona rural onde a fiscalização é mais pobre ou em quebra-molas. Afinal, 12 quebra-molas no espaço de 3 km é algo inimaginável. (Complemento ao item X);
    Esta foi uma sugestão dada na época da construção:

  44. Atenção às pessoas portadoras de doença de alto risco ou em situação terminal (impossível não se sensibilizar com o cidadão conhecido como Amado Batista ‘in memoriam’, que viveu sua situação terminal praticamente nas ruas, sendo consumido por um câncer, sem receber a devida atenção, cuidado, exceto de uns poucos filhos de Deus…). A visão de Gestor tem que ser imparcial.
  45. Atenção ao suporte nas cidades para onde são encaminhadas pessoas com problemas de saúde;
  46. Atenção ao conforto de familiares/cuidadores que pernoitam na praça em frente ao Hospital. Por que não ter um local próximo para acolher essas pessoas de forma decente?
  47. No quesito aparelhamento, rever hospital, ambulâncias, escolas, postos de saúde, departamentos administrativos do próprio município…
  48. Atenção aos artistas e às artes.
  49. Todo cuidado com o jogo de interesses, com aqueles que se aproximam para tirar proveito…
  50. Quem está ao seu redor, o que pensam, o que representa, a quem representam…?
  51. Verificar com frequência o andamento da adutora que chegou ou está nas proximidades do povoado de Bucuituba, Boquira. A necessidade de garantir e ampliar o abastecimento de água no município é urgente. Uma caixa d’água no (ou nas proximidades) Parque Mandacaru creio que será providencial. Isso inclui a revisão de algumas redes que já existem na sede e povoados;
  52. Rever a emblemática questão da Água Quente, em que um faz, outro desmancha; um conserta, outro destroncha. Hoje, com a adesão às caminhadas, ciclismo e atividades físicas em geral, não seria o caso de se pensar em um Centro de Lazer, Cultura e Atividades Físicas naquela região? Talvez se descartasse a questão do banho, mas não precisa radicalizar. Chuveiros, sonorização, iluminação, aparelhagem de ginástica, sanitários, uma “bica d’água” pelo menos… Para um lugar cujas opções de lazer e cultura são tão escassas, sei não, mas poderia arriscar um trem desse! Descanso para ciclistas, é acesso para uma das regiões mais bonitas que se tem conhecimento, vales maravilhosos. Cuidado mesmo só com as onças que dizem estar fazendo festa em algumas localidades do município. Cito a Água Quente como exemplo, mas aí entra estudos sobre Boa Esperança, Bom Sossego, Arraial, sítios rupestres, trilhas podem ser pensadas, campeonatos de ciclismo, realização de apresentações por lá… Ideias não faltam! Se prestam, não sei!
  53. Iniciar uma discussão a respeito do Trevo na Comunidade de Beira-Rio, um povoado-chave em relação ao acesso do município. Afinal, ser servido por uma rodovia que tem em média 2.295 Km não é pra todo mundo. Imagino o trevo do Beira-Rio como uma espécie de cartão postal, onde seria feita uma rotatória, instalado algum tipo de monumento representativo do município ou região, amplamente iluminado e monitorado e, em acordo com outros municípios da região, instalado um painel de LED onde fossem mostradas as distâncias para as principais cidades da região, quem sabe propagandas, recomendações, etc, tudo de acordo com as determinações dos órgãos de trânsito. Requisitar uma torre de telefonia celular como vem acontecendo em outros povoados como Poços e Canabrava, claro, de interesse das operadoras, mas que o Beira-Rio não foi contemplado, apesar de ser estratégico. Creio que seria uma forma de fazer um marketing do bem, haja vista a quantidade acidentes de proporções menores ou maiores que já houve, mas que não se pode destacar o potencial de ocorrerem outros. Que Deus não permita, mas nos orienta a vigiarmos. Nas cidades da região, tipo Ibotirama, Barreiras e outras, tem essas rotatórias na BR. Sem dúvida, os órgãos superiores foram convencidos da necessidades delas.
  54. Serviços Redundantes – Não é raro virmos equipes refazendo serviços em vários lugares do município, parecendo que falta um solução mais duradoura para aquelas questões. Dentre os principais estão as reformas nas estradas, calçamentos e nas redes de esgoto. Incrível como se repetem esses serviços. Acredito que soluções melhores possam ser implementadas. Exemplo: não seria viável no local onde houve necessidade de consertar um calçamento, antes de repor os paralelepípedos, fazer uma camada de concreto e em seguida assentar os tais? Creio que a durabilidade seja maior! E nas bocas de lobo, será possível desenvolver um padrão constando de um anel de metal e a tampa também feita sobre outra armação em anel, de tamanho menor, para que não se agrida tanto as ruas, a pavimentação? E nas estradas, não será interessante dar mais ouvido à população local? Há trechos em que a incidência de problema é maior, quem sabe construir trilhas de pedra ou concreto, antes de aterrar ou compactar para que os veículos de maior porte não danifiquem com tanta frequência? Apenas sugestões que podem estar totalmente por fora dos padrões da engenharia, mas servem ao menos como provocações.  Afinal, cada (re)conserto desses dinheiro que vai embora!
  55. E a Rodoviária, hein? Sai?

    Então,

  1. LEGALIDADE, LEGALIDADE, LEGALIDADE
  2. DIÁLOGO, DIÁLOGO, DIÁLOGO
  3. RESPEITO, RESPEITO, RESPEITO.

Lembremo-nos: conflitos, discussões, divergências são aceitos durante o período de campanha, sem qualquer problema. O que nossos políticos têm que entender é que passam a ser funcionários do povo a partir da posse. E o povo não tem lado nem partido: o povo tem necessidades, direitos e deveres.

Enfim, precisamos de nos sentir representados.


Mais Alguns Questionamentos:

1. Como será a organização da Prefeitura? Guichês de atendimento, onde os atendentes tomarão nota das questões, repassarão para os responsáveis pelos devidos assuntos e ficarão responsáveis para dar retorno ao cidadão dentro de um prazo pré-estabelecido?

Vai se pensar em um software que centralize todas as informações das secretarias e gabinete em um só lugar, para que os gestores e responsáveis tenham acesso às informações em tempo real e dê os devidos encaminhamentos? As clínicas fazem isso, uma empresa na cidade, fornecedora de gás, já dispõe de aplicativo para realização de pedidos, será que o município não tem condições de implementar isso? Claro, como disse anteriormente, tudo de acordo com o nível de prioridade.

A Prefeitura de Recife é um exemplo com o aplicativo Conecta Recife. Óbvio que o município tem uma dotação orçamentária que permite isso, mas será que, quanto maior o município, a população, também não se multiplicam os problemas?

2. Vereadores, propaganda sem uma causa a defender? O que fizeram? O que farão? Quantos projetos apresentaram/apresentarão? Tem retórica? Quantos discursos em plenário? Quantos projetos apresentados? Orientar seus aliados com base nisto. A propósito, este espaço está disponível para suas manifestações, registros, publicações, etc. Vejam um exemplo!

3. Meio-ambiente, cerâmicas, projetos de usinas, garimpos, minerações, caça e pesca predatória, reaproveitamento da água, desmatamentos nos leitos de rios, riachos, lagoas, reciclagem, qual o posicionamento, quais as ideias?

Caros amigos,

Sei que esta contribuição ou provocação trata de assuntos que representam alguns anseios de nossos munícipes, contém alguns delírios também, mas não custa divulgar. Fiquem à vontade para comentar, sugerir, criticar. Que Deus nos abençoe com saúde, paz e muita prosperidade nesses anos que se seguem e que estejamos sempre revisando esses textos na única intenção de chamar a atenção das autoridades, mesmo de forma muitas vezes infundada ou infantil, mas quem sabe? Melhor do que limitar nossa participação a tapinhas nas costas e apoio incondicional, mesmo que esse esteja levando a abismos. Prefiro ser criticado por criticar do que por calar. Às comunidades, enviem suas notas para serem publicadas, anunciem seus eventos, seus feitos, suas tradições. Estamos à disposição! Assim seja!
Um ano novo melhor que o velho!

Por: Carlos Dourado


Oliveira dos Brejinhos (BA)