Saudações a todos!
Nesta página, farei o resgate de um trabalho que foi desenvolvido por iniciativa do Grupo Jatobá, especialmente do sue integrante ilustre, o inesquecível Carlon Castro Cruz, ao mesmo tempo em que faço uma homenagem a esse cidadão que muito doou pela melhoria das condições de vida, da educação e da comunidade brejinhense como um todo! Menciono também Dário Tavares Santos (in memoriam), que nos ajudou a impulsionar o GJ em seus primeiros passos, inclusive conseguindo o registro do Sítio Arqueológico da Pedra Furada junto a IPHAN e o reconhecimento do Grupo como de utilidade pública junto à Assembleia Legislativa da Bahia na época. Os dados são daquele período em que foi produzida, mas poderão ocorrer atualizações com o passar do tempo, se assim surgir oportunidade.
- Participação de Carlon Cruz no documentário Do Buriti à Pintada
- Detalhes sobre o documentário
CARTILHA: CONHEÇA OLIVEIRA DOS BREJINHOS
Cartilha informativa sobre o município de Oliveira dos Brejinhos e a região onde o mesmo está situado. Para uso em escolas, órgãos públicos, etc.
Lançada em: 14/04/2004 / Local: Câmara de Vereadores
PRODUÇÃO: GRUPO JATOBÁ, COLÉGIO ESTADUAL TIRADENTES, OUTROS COLÉGIOS LOCAIS, CÂMARA DE VEREADORES, PREFEITURA MUNICIPAL DE O. DOS BREJINHOS
1- INTRODUÇÃO
Os municípios que compõem este subespaço (Boquira, Botuporã, Brotas de Macaúbas, Oliveira dos Brejinhos, Tanque Novo, Novo Horizonte, Ibitiara, Ibipitanga, Ipupiara, Caturama e Macaúbas), apresentam características agroecológicas que se diferenciam dos demais municípios da Chapada Diamantina. A pluviosidade anual é muito baixa, concentrada e mal distribuída em poucos meses do ano. O fenômeno das secas irá repercutir nas estruturas econômicas, sociais e políticas dos municípios. Com relação à agricultura, existem restrições à sua exploração, em função de uma elevada concentração fundiária e de limitações climáticas, que tornam insustentável à pequena unidade familiar.
O abastecimento de água é outro fator limitante de desenvolvimento dos municípios, sendo realizada através de sistemas convencionais que utilizam como mananciais de captação. Os poços artesianos mantidos pelas Prefeituras. A inexistência de redes coletoras do esgoto sanitário coloca a população sujeita a doenças relacionadas à falta de saneamento básico.
A principal rodovia para a microrregião é a BR-242, sendo a mais importante não só em termos regionais, como também em termos extra-regionais, em função da conexão com o Oeste baiano e o Planalto Central do País.
O município de BOQUIRA – as décadas de 60 e 70 exerceram papel predominante neste subespaço, resultante das atividades monopolistas de mineração do chumbo no Brasil, cujos efeitos multiplicadores deste empreendimento se fizeram sentir no crescimento da população urbana e nas atividades e serviços complementares, mantendo, nesta fase, cerca de 2.500 empregos diretos e indiretos. A decadência desta atividade, no inicio dos anos 90, ocasionou impacto negativo na economia municipal, a qual vem, gradativamente, buscando outras alternativas de produção no setor agropecuário. O município de Boquira ainda é uma referencia de prestação de serviços de saúde para a população de municípios vizinhos, existindo um hospital regional e a sede da 23ª DIRES – Diretoria Regional de Saúde.
2. OS ASPECTOS HISTÓRICO-CULTURAIS DA MICRORREGIÃO GEOGRÁFICA DE BOQUIRA
A microrregião geográfica de Boquira, estabelecida em meados dos anos 90 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é composta por onze municípios, a saber: Boquira, Botuporã, Brotas de Macaúbas, Caturama, Ibipitanga, Ibitiara, Ipupiara, Macaúbas, Novo Horizonte, Oliveira dos Brejinhos e Tanque Novo. Tais municípios têm nos seus aspectos histórico-culturais suas particularidades dentro do contexto regional e baiano, embora apresente, de forma geral, semelhanças/aproximações de suas histórias e culturas entre si. Assim, segue-se um resumo do processo de formação e desenvolvimento de tais municípios de forma generalizada.
O surgimento dos municípios pertencentes à microrregião de Boquira está ligado a descoberta de ouro, de diamantes e de carbonatos abundantes nos limites da Chapada Diamantina. A exploração/extração de tais minérios, realizada inicialmente pelos bandeirantes (portugueses), provocou sérias alterações no quadro físico e humano da região. Uma das modificações deu-se com a expulsão de tribos indígenas como os Tuxás, que se espalhavam às margens do Rio São Francisco, e de outras tribos desconhecidas que inicialmente habitavam os arredores das jazidas (depósitos naturais onde se encontra um ou mais minerais inclusive os combustíveis naturais). Todavia, tais tribos indígenas deixaram suas marcas nas pinturas e inscrições em diversos pontos da região, principalmente no município de Ipupiara. Sua influência na microrregião geográfica de Boquira é também visível nos topônimos dos municípios tais como: Botuporã, Caturama, Ibitiara, Ipupiara, dentre outros. Nesse sentido, as grandes minas e jazidas de ouro de diamantes, que nos primeiros tempos geraram tanta riqueza, hoje se encontram esgotadas. Porém, atualmente é grande a quantidade de cristal de rocha, murion (cristal negro), quartzo e carbonatos explorados na microrregião de Boquira.
O processo histórico e político das emancipações dos onze municípios também obedeceram à lógica do desenvolvimento econômico e comercial (mineração, agricultura e pecuária). Varia no espaço e no tempo iniciando-se em 1832, com Macaúbas e findando-se em 1989 com Caturama. A criação e a elevação de distritos a categoria de cidades em muito favoreceu a progressiva fragmentação dos territórios, muito próximos em suas histórias e culturas. A este respeito, apresentam ricos elementos culturais representados por várias manifestações religiosas e folclóricas tais como a Festa de Nossa Senhora das Oliveiras (Oliveira dos Brejinhos) e a Festa do Divino de influência portuguesa (Macaúbas).
Como principais bens representativos da cultura e da história da microrregião de Boquira tem-se as Igrejas que datam do século XIX. Todavia, é válido destacar que as Freguesias ou Paróquias e as Dioceses tiveram tal importância no contexto político-administrativo que chegaram a confundir-se com distritos e municípios. Tal fato é bastante explícito em Oliveira dos Brejinhos, pois a partir do levante da capela de Nossa Senhora das Oliveiras formou-se num núcleo populacional, o qual, posteriormente, fora elevado a categoria de cidade.
A microrregião geográfica de Boquira apresenta ainda áreas livres para a realização de eventos artístico-culturais e constam de praças, parques, balneários. Já aos atrativos naturais, ricos em belezas cênicas tão característico da Chapada Diamantina e de potencial turístico, são representados por rios, cachoeiras, morros, grutas e uma reserva florestal localizada em Macaúbas da qual os últimos levantamentos das unidades de conservação do Estado realizados pela SEI (Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia) não fazem referência.
3. LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS
A Microrregião de Boquira apresenta estruturas geológicas do pré-cambriano indiferenciado, com cobertura dentrítica-laterítica e/ou areno-argilo-lateríticas, às vezes com espessuras cascalheiras. Distinguem-se duas formações: Supergrupo Espinhaço e Chapada Diamantina (em determinados casos, inclui-se o grupo Santo Onofre). O primeiro pode ser dividido em três grupos, com denominações distintas, porém, correlativas, na Chapada Diamantina e em outras áreas. O contato superior do Supergrupo Espinhaço se faz de maneira discordante com o Supergrupo São Francisco e o contato inferior é discordante com polimetamorfistas dos Complexos Caraíba-Paramirim e Paraíba do Sul.
Os municípios que pertencem a esse Supergrupo são: Boquira (calcário, dolomitas, siltitos, folhelhos, argilitos e ardósias, constituindo sequências de predominância carbonática e pelítica intercaladas), Botuporã, Oliveira dos Brejinhos, Ibipitanga (com falha de deslocamento horizontal no município), Macaúbas e Ibitiara (com quartzitos feldspáticos). Os municípios de Brotas de Macaúbas e Ipupiara pertencem ao Grupo Chapada Diamantina
4. A DESCRIÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA MICRORREGIÃO GEOGRÁFICA DE BOQUIRA
A microrregião de Boquira está totalmente situada na parte ocidental da região geomorfológica da Chapada Diamantina denominada mais especificamente de Planalto da Diamantina. Nesta região tem-se o predomínio de estruturas dobradas (montanhas, serras) formadas no período geológico do pré-cambriano. Assim, no conjunto do relevo, podem ser estabelecidas duas unidades (porções) geomorfológicas individualizadas pelas suas características de modelado resultante da diversidade litológica e estrutural, a saber: as Serras da Borda Ocidental e o Pediplano Central.
De modo geral a morfologia da unidade Serra da Borda Ocidental reflete o padrão estrutural do relevo dobrado, isto é, nota-se a presença de elevações seja na forma de montanha, serra, morro, etc. As cristas (cumes das elevações) que são orientadas resultam de metaquartzitos (tipo de rocha metamórfica, a qual é formada pelo processo de metamorfização, ou seja, a rocha sob ação de temperatura, pressão, gases e vapor d’água sofre uma recristalização parcial ou total formando uma nova rocha) e são paralelas a vales estreitos e entalhados sobre arenitos, filitos, metassiltitos e metaquartzitos mais friáveis. Já o modelado predominante no Pediplano Central resultou da superfície de aplanamento que foi degradada, retocada e inumada, interrompidas por cristas residuais das camadas quartzíticas dobradas.
As altitudes que marcam o relevo da microrregião geográfica de Boquira variam de 750 a 1850 metros com as me dias situadas entre 1000 e 1200 metros. Tais altimetrias vão, em muito, influenciar o padrão regional da drenagem, a variação dos solos, o tipo climático e as formas vegetais predominantes da região.
5. OS SOLOS
- Entre os recursos naturais de nosso planeta, os solos ocupam um lugar de extrema importância, visto que, direta ou indiretamente, nossa vida depende deles. Essa importância fez com que surgisse um novo ramo da ciência – Pedologia – que se dedica exclusivamente a estudar como os solos se formam e como são constituídos. As descobertas da pedologia são de grande interesse aos especialistas que lidam diretamente com aspectos relacionados ao uso da terra, tais como: agrônomos, geólogos, geógrafos, geomorfólogos, engenheiros, e a todas as pessoas que de um modo ou de outro se interessam em conhecer e preservar a natureza.
O solo hoje é visto como a massa natural que compõe a superfície da Terra, que suporta ou é capaz de suportar plantas, ou também vida é resultante da ação do clima e da biosfera sobre a Terra. Para que se conheça um solo e saber a sua potencialidade agrícola (nível de resposta que dele poderá advir, quando for submetido a diferentes tipos de utilização), tem de se levar em conta algumas das suas características como:
Porosidade: refere-se ao volume do solo ocupado pela água e pelo ar. Quanto maior for a porosidade, maior será a drenagem de um solo.- Estrutura: agregação de partículas primárias do solo em unidades estruturais compostas, separadas em si por superfície de fraqueza.
- Textura: proporção relativa das frações granulométricas que compõem a massa do solo. Pode ser textura arenosa, argilosa, siltosa ou média.
- Pedregosidade: refere-se a proporção relativa de exposição de rochas do embasamento, quer sejam afloramentos de rochas, quer camadas delgadas de solos sobre rochas.
- Consistência: manifestações das forças típicas de coesão e adesão entre as partículas do solo, conforme a variação dos graus de umidade.
Ainda para o estudo dos solos, são utilizadas as expressões de:
- Solos álicos: aqueles que possuem saturação por alumínio igual ou superior a 50%, sendo pouco férteis;
- Solos distróficos: com saturação por base e saturação igual ou inferior a 50% sendo pouco férteis;
- Solos eutróficos: possuem saturação por base igual ou superior a 50%, sendo férteis.
A fertilidade do solo está relacionada à disponibilidade de elementos nutritivos em quantidades satisfatórias para proporcionar um bom desenvolvimento das plantas.
OS SOLOS DA MICRORREGIÃO DE BOQUIRA
Os municípios que compõem a microrregião de Boquira possuem diversos tipos de solos, sendo que as mais freqüentes e com maior representatividade são os seguintes: solos Litólicos distróficos e eutróficos, Latossolos Vermeiho-Amarelo eutrófico e distróficos, Podzólico Vermelho-Amarelo eutrófico e distrófico e Planossolos.
Estes solos, freqüentemente encontram-se associados a outros solos, a exemplo do Bruno não cálcio. Latossolos Vermelho-Amarelo – são solos de coloração vermelha, alaranjada ou amarela, normalmente muito profundos, friáveis, bastante porosos e de textura variável, fortemente intemperizados. Neles os minerais primários estão ausentes ou em proporções pequenas.
Existe urna pequena diferenciação entre os horizontes. São considerados corno sendo solos cujos materiais são os mais decompostos.
Formam-se em ambientes com intensa umidade e calor. São, portanto, solos bastante envelhecidos, estáveis e intemperizados.
Por causa do intenso intemperismo a que é submetida, a maior parte dos Latossolos é bastante empobrecido em nutrientes necessários aos vegetais.
Sendo assim, subdividem em:
Eutróficos – quando as bases como o cálcio, magnésio, potássio e sódio ocupam mais de 50% da capacidade de troca, sendo férteis. Estão associados a areia quartzosa e a Podzólicos, ocorrendo em área com topografia plana e suavemente ondulada. Ocorrem principalmente no município de Oliveira dos Brejinhos.
Distróficos – quando possuem uma saturação por base e por alumínio inferior a 50%, tenso urna baixo fertilidade. Possuem uma textura média.
Podzólicos Vermelho-Amarelo – são solos minerais, não hidromórficos, ou seja, solos com boa permeabilidade e boa porosidade, facilitando a drenagem. Estes solos são bem desenvolvidos, com profundidade média, moderadamente ou bem intemperizados. Possuem diferenciações marcantes entre seus horizontes. A maior parte desses solos presta-se relativamente bem à agricultura intensiva, desde que não esteja situado em áreas com relevo de declives fortes.
Subdividem em:
Eutróficos – com média a alta saturação de alumínio e baixa acidez. Possuem textura arenosa média e média argilosa; com alta fertilidade. Podem estar associados a solos Bruno não cálcios ou Latossolos.
Distróficos – possuem saturação por base e saturação por alumínio inferior a 50%. São solos de baixa fertilidade, com textura média. Ocorrem principalmente no município de Caturama.
Solos Litólicos – São solos não hidromórficos, ou seja, solos com boa permeabilidade e boa porosidade. São pouco desenvolvidos, rasos, geralmente possuem muitos minerais primários, normalmente bem drenados, mas susceptíveis a erosão devido à reduzida espessura. Subdivide em eutróficos, com textura média, sendo férteis, e distróficos, com textura arenosa e média, de baixa fertilidade. Ocorrem nos municípios de Macaúbas, Ipupiara e Oliveira dos Brejinhos.
Solos Aluviais Eutróficos – São pouco desenvolvidos, constituídos por camadas estratificadas, típicas dessas áreas. Estes solos são bem drenados, mas com risco de inundação em períodos muito chuvosos, pois se encontram nas margens de rios. Ocorrem em relevos planos, estando associados a solos litólicos. São muito férteis. Ocorrem nas margens do rio Santo Onofre.
Planossolos Eutróficos – São solos muito limitados ao uso agrícola, pois tem tendência a ser exportador de nutrientes por erosão. São de baixa permeabilidade e raso, ocorrendo no município de Tanque Novo.
6. INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS DA MICRORREGIÃO GEOGRÁFICA DE BOQUIRA
Em análise a tabela abaixo, pode-se constatar que os municípios que compõem a microrregião geográfica de Boquira apresentam uma temperatura que varia de 21°C (Tanque Novo) a 23,2°C (Ibipitanga e Oliveira dos Brejinhos) e uma pluviosidade (quantidade de chuva) entre 600 a 800 mm ao ano³.
MUNICÍPIOS | TEMPERATURA MÉDIA ANUAL (°C) | PRECIPITAÇÃO ATMOSFÉRICA ANUAL (mm) |
Boquira | 22,5 | 756 |
Botuporã | 22,2 | 787 |
Brotas de Macaúbas | 20,6 | 723 |
Caturama | 22,2 | 700 |
Ibipitanga | 23,2 | 700 |
Ibitiara | 20,6 | 722 |
Ipupiara | 22,2 | 634 |
Macaúbas | 21,6 | 669 |
Novo Horizonte | 23,2 | 750 |
Oliveira dos Brejinhos | 20,6 | 690 |
Tanque Novo | 21,0 | 873 |
Buscando conhecer melhor o clima predominante na área de estudo, tornou-se importante consultar materiais bibliográficos relativos ao tema e assim, os analisados foram o Atlas Climatológico da Bahia e alguns artigos do autor Köppen. Desse modo, de acordo com a primeira fonte, os municípios de Botuporã, Caturama, Tanque Novo, Boquira, Ipupiara e Oliveira dos Brejinhos possuem um clima totalmente semi-árido sendo que os três últimos chegam a ficar de seis a oito meses em período seco. No que tange a Ibipitanga e Macaúbas, pode-se dizer que ficam quase que totalmente sob o domínio do clima tropical semi-árido. Brotas de Macaúbas, Ibitiara e Novo Horizonte estão parcialmente no clima tropical semi-árido e no tropical semi-úmido, pois ficam até seis meses em período seco ou mais.
De acordo com o pesquisador Köppen, o grau de aridez de um clima não deve ser avaliado somente pelo total anual de precipitação, mas também em função do grau de evaporação e por isso, ele estabeleceu uma classificação climática bastante detalhada na qual são analisados: a precipitação, ou seja, quantidade de chuva; a temperatura média anual e o período seco de uma área. Assim, Köppen estabeleceu a utilização de letras para facilitar o entendimento do seu trabalho e particularizando a microrregião de Boquira seu clima seria o BShW. B porque o clima é seco e a evaporação é maior que a precipitação havendo dificuldades para se formar rios perenes na região; S em função da predominância de uma vegetação rala e árida, h devido a temperatura média anual ser superior a 18°C e W porque o período seco concentra-se no inverno e o mês mais chuvoso ocorre no verão.
Diante do exposto, torna-se relevante salientar que provavelmente a microrregião geográfica de Boquira encontra algumas restrições para desenvolver atividades ligadas ao uso do solo, em função de enfrentar alguns períodos secos no decorrer do ano, já que está sob o domínio do clima semi-árido com chuvas escassas e com elevadas temperaturas.
Consulte:
- Superintendência de Estudos Sociais e Econômicos da Bahia
- Indicadores Municipais – Oliveira dos Brejinhos
7. A DESCRIÇÃO HIDROGRÁFICA DA MICRORREGIÃO GEOGRÁFICA DE BOQUIRA
Os rios que drenam a microrregião geográfica de Boquira pertencem a Bacia Hidrográfica do São Francisco. O afluente mais importante da região é o Rio Paramirim que embora intermitente atravessa vários municípios no sentido sul-norte. Este rio serve de divisa para os municípios de Ibipitanga e Macaúbas bem como para Ibitiara e Boquira e este último com Ibipitanga. Percorre ainda todo o município de Oliveira dos Brejinhos indo desaguar na respectiva bacia hidrográfica.
De acordo com a classificação dos padrões de drenagem, a qual é baseada na geometria (na forma) dos canais, a microrregião de Boquira apresenta uma drenagem que varia do contorcido ao angulado. Vale ressaltar que toda a rede de drenagem desta região apresenta rios intermitentes devido à escassez e irregularidades das precipitações, exceto o Rio Verde localizado na extremidade norte da região de pouca expressividade para a mesma.
Além disso, nesta área predomina litologicamente terrenos cristalinos nos quais dificultam o armazenamento de águas. Uma das medidas adotadas para combater a seca que aflige essa região foi à construção de barragens e açudes para o represamento das águas. O melhor exemplo da área é o açude de Macaúbas concluído em 1936 pela CODEVASF com capacidade de 20 milhões de metros cúbicos de água e formado pelo Rio Rachão e pelo Riacho do Sapecado.
8. OCORRÊNCIAS VEGETAIS DA MICRORREGIÃO GEOGRÁFICA DE BOQUIRA
A vegetação é um aspecto bastante interessante de se analisar, pois, a mesma reflete as condições e/ou combinações dos diversos elementos naturais de uma determinada área. Neste sentido, a microrregião em questão possui como clima predominante o semi-árido com algumas variações, uma temperatura média que oscila entre 21º e 23,2°C, uma pluviosidade média anual equivalente a 600-800 mm, um período seco concentrado no inverno e o mês mais chuvoso no verão, uma considerável evaporação que impede a formação de rios caudalosos e solos do tipo: latossolo vermelho-amarelo distrófico, litólico álico, podzólico vermelho-amarelo eutrófico, latossolo vermelho-escuro eutrófico, latossolo Vermelho-amarelo álico, Litólico eutrófico, litólico distrófico, planossolo, Solo solódico e areias quartzosas. Diante da ocorrência de tais características físicas, é possível comentar que a referida microrregião tem como vegetação típica a floresta estacional semidecidual, a floresta Estacional Decidual, o Cerrado e com maior abrangência o contato Cerrado/caatinga e a Caatinga.
O Cerrado é uma vegetação que ocorre em áreas onde os verões são chuvosos, os invernos são secos e os solos ácidos e pobres em função da lavagem realizada pelas chuvas abundantes e mal concentradas que retiram seus nutrientes. A referida vegetação é composta principalmente por estratos arbóreo-arbustivo de caráter lenhoso e pelo herbáceo-subarbustivo que é formado por gramíneas e outras ervas. Os arbustos do cerrado são adaptados às condições do solo e por isso, apresentam troncos e galhos retorcidos, cascas grossas e raízes profundas. As espécies do cerrado sobrevivem às queimadas e conseguem se regenerar, pois suas plantas possuem um mecanismo subterrâneo especial, pois, os solos funcionam como isolante térmico e em poucos dias as espécies rebrotam.
Na microrregião estudada o cerrado ocorre predominantemente em conjunto com a caatinga que é outra vegetação bastante importante. Esta é do tipo caducifólia, ou seja, elimina as folhas durante o período seco como forma de deter a perda de água pela transpiração. Alem disso, a caatinga é uma mata aberta, decídua, de caráter xerófilo formada por árvores baixas e médias e arbustos espinhosos.
Os botânicos que estudaram a caatinga reconhecem a existência de três tipos fundamentais dessa vegetação. O agreste, o carrasco e o sertão. Cada um tem características particulares. Assim, em alguns tipos as árvores são mais raras havendo a predominância de arbustos e em outros as árvores dominam e em outros as cactáceas são mais freqüentes.
A caatinga apresenta diferentes formações vegetais que são compostas por várias espécies que apresentam potencialidades diversas tais como: indústria madeireira, ornamental, alimentar, medicinal, dentre outras. Dentre as principais espécies dessa vegetação poderiam ser mencionadas o mandacaru, o facheiro, o xique-xique, o quibá, a palmatória-de-espinho, as coroas de frade, o cansanção, a barriguda, o aveloz, a baraúna ou braúna, o juazeiro, o juá, o pau-santo, o bálsamo, a caraibeira ou craibeira, o pau d’arco, a oiticica,o mulungu, a umburana, etc.
Finalizando, vale abordar que de forma geral em todo o Brasil constantemente o homem ao desenvolver atividades econômicas ou até mesmo buscando a própria sobrevivência, vem contribuindo progressivamente para o desmatamento e em muitos casos extinção de várias ocorrências vegetais e, conseqüentemente animais, já que todo o ecossistema atingido perdendo sua harmonia. No que tange a vegetação esplanada anteriormente, vale citar que há certa insipiência de pesquisadores trabalhando na região semi-árida, o que limita a constituição de um conhecimento científico sistematizado, orientador que busque conciliar produção e proteção.
9. USO DO SOLO DA MICRORREGIÃO DE BOQUIRA
Os municípios que compõem a microrregião geográfica de Boquira localizam-se na região econômica da Chapada Diamantina e se situam entre 8°30′ a 18°30′ de latitude sul e 37°30’ a 46°30′ de longitude oeste. Generalizando, pode-se dizer que o clima predominante da área de estudo e o semi-árido apresentando variações. Quanto às chuvas, vale afirmar que elas se concentram de novembro a janeiro e a pluviosidade media anual oscila conferindo a área a possibilidade de desenvolver uma agricultura regular.
Os solos característicos da microrregião geográfica de Boquira são: latossolo vermelho-amarelo distrófico, litólico álico, podzólico vermelho-amarelo eutrófico, latossolo vermelho-escuro eutr6flco, latossolo vermelho-amarelo álico, litólico eutrófico, litólico distrófico, planossolo, solo solódico e areias quartzosas em Oliveira dos Brejinhos.
A partir desse conjunto natural é possível inferir que de acordo com dados da publicação Informações Básicas dos Municípios Baianos, editada pela SEI em 1994 na área em questão desenvolvidas atividades como: agricultura, pastagem natural e plantada, silvicultura e extrativismo mineral. Particularizando a agricultura, vale mencionar esta atividade como a que mais oferece emprego à população economicamente ativa dos municípios pesquisados e os principais produtos agrícolas plantados são: feijão, tomate, laranja, manga, milho, arroz, mamona, batata doce, banana, alho, coco-da-baía, mandioca e cana-de-açúcar. Estes dois últimos são os mais produzidos e constituem o interesse da maioria dos agricultores.
No que tange a pecuária, convém abordar que os principais rebanhos criados são: os bovinos, os equinos, os caprinos, os suínos, os ovinos e por fim as aves. Entretanto, os rebanhos que mais se destacam na área são os bovinos seguidos dos caprinos, equinos e suínos. Quanto aos produtos de origem animal pode-se constatar a produção de leite de cabra e com maior predominância o leite de vaca, ovos de galinha e mel de abelhas.
Em análise a informações contidas no Censo Agropecuário feito pelo IBGE em 1995-1996, foi possível perceber que em todos os municípios há uma predominância por lavouras temporárias e com exceção de Ipupiara e Oliveira dos Brejinhos o tipo de pastagem mais desenvolvida é a plantada em detrimento da natural. Essa informação é de suma importância, pois em comparação com os dados do Informações Básicas dos Municípios Baianos e do referido censo utilizado para construir a tabela 02, foi possível perceber que houve a incorporação da pastagem plantada na microrregião, já que antes predominava apenas a natural e, assim, pode-se elaborar um novo cartograma do uso do solo dos municípios em estudo.
10 – OS EMPREENDIMENTOS
A partir de 1998, várias obras de expansão do fornecimento de energia elétrica nas sedes e povoados da microrregião de Boquira podem ser constatadas, conforme levantamento de informações obtidas no setor de engenharia e distribuição da Coelba. Essas obras são realizadas através de contatos celebrados entre o Governo do Estado e a Coelba, que se encarrega pela execução dos serviços. Conforme informações colhidas na Diretoria de Energia da Secretaria de Infra-Estrutura do Estado, nas localidades onde é inviável por motivos técnicos e financeiros, o fornecimento de energia elétrica, é colocada a disposição mediante certas formalidades, geradores de energia solar, cujos serviços de instalação são de responsabilidade da CERB – Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia.
Sobre o aproveitamento de energia solar, é importante destacar que os custos tanto de aquisição do aparelho como manutenção são realmente baixos pelo tipo de benefício proporcionado.
Na área de comunicações, o Governo do Estado atua colocando nos municípios, antenas de recepção digital via satélite. A meta inicial deste projeto é atender os 415 municípios com sinal do IRDEB, 390 com o sinal da TV Bahia. Os municípios se encarregam de oferecer o terreno, segurança pelo trabalho e energia, ficando a manutenção por conta do Estado, que tem a perspectiva de terceirizar essa parte do serviço. As emissoras se encarregam de jogar o sinal via satélite mais os custos do serviço com a EMBRATEL. Por ser um sistema local só atende a sede do município, distritos e povoados não recebem o sinal.
Neste sistema digital via satélite, só as emissoras que possuem convênio com o Estado é que utilizam este serviço. No convênio, as emissoras têm prioridade de escolha, onde quer que o sinal seja recebido.
No que tange a construção de rodovias, existem dois projetos que já tiveram a ordem de serviço assinada pelo Governo do Estado e atualmente já estão em processo licitatório são: Macaúbas/Ibipitanga e Ibitiara/Novo Horizonte. A fiscalização dessa obras é da responsabilidade do DERBA.
Lista das comunidades assistidas pela Paróquia Nossa Senhora da Oliveira | |
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No total, são 115 comunidades.
2.2.2– Solo
Tipos de solo: latossolo vermelho-amarelo distrófico, solos litólicos álicos, podzólico vermelho-amarelo, eutrófico, planossolo solódico, areias qurtzosas distróficas, solos litólicos eutróficos.
Aptidão agrícola das terras: aptidão restrita para lavouras, aptidão restrita para silvicultura; regular, restrita e sem aptidão para pastagem natural, aptidão regular para lavouras.
2.2.3- Vegetação
Caatinga arbórea aberta, cerrado arbóreo aberto, sem floresta-de-galeria, contato cerrado-caatinga-floresta estacional, contato caatinga-floresta estacional, caatinga arbórea densa.
2.2.4- Relevo
Serra de borda ocidental do Planalto da Diamantina, Pediplano Central da Chapada Diamantina.
2.2.5- Geologia
Depósitos eluvionares e coluvionares, gnaisses, quartzitos, arenitos, anfibolitos, formação ferrífera, mármore, xistos, depósitos fluviais.
2.2.6- Ocorrências minerais
Cristal-de-rocha, barita, amianto, cobre, ferro, argila, caulim, chumbo, manganês, mica, níquel.
2.2.7- Hidrogeologia
- Importância relativa do aquífero: média, pequena e grande;
- Profundidade do nível estático: 0 a 30 metros;
- Número de poços perfurados: 23 (?)
Consulte: Portal da Água
2.2.8- Hidrografia
Bacia hidrográfica: São Francisco
Rios principais: Rio Paramirim, Riacho do Brejinho, Riacho do Cocal.
Áreas Irrigadas:
Espelho d’água:
Açudes: Queimada Nova;
Represas: Jirau e Picadas.
- Cisternas construídas em convênio com a CAR e Diocese de Barra: 400
- A Terra vista do espaço – Estação Espacial da NASA.
3. Informações sociais
3.1- Indicadores demográficos:
3.1.1- População residente, taxa de urbanização e densidade demográfica, 1970 – 2004.
POPULAÇÃO RESIDENTE |
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TAXA DE URBANIZAÇÃO | DENSIDADE DEMOGRÁFICA | ||||
ANO | TOTAL | URBANA | RURAL | (%) | (Hab/km²) | ||||
1970 | 16.331 | 2.116 | 14.215 | 12,96 | 5,20 | ||||
1980 | 18.340 | 2.794 | 15.546 | 15,23 | 5,00 | ||||
1991 | 21.106 | 4.185 | 16.921 | 19,83 | 6,55 | ||||
2000 | 21.678 | 4.516 | 17.163 | ||||||
2004 | 22.118 | 4.911 | 17.218 | Aumento Total: 0,5 % | |||||
HOMENS | 11.121 | MULHERES | 10.977 | ||||||
OLIVEIRA DOS BREJINHOS | |||||||||
UTILIZAÇÃO DE TERRAS | ATIVIDADE ECONÔMICA | LAVOURA TEMPORÁRIA (Ha) | |||||||
ÁREA(Ha): 152.765 | Agricultura: 19.946 | ||||||||
Pecuária: 66.864 | Feijão: 3.876 | ||||||||
Lavoura permanente: 315 | Agropecuária: 8.654 | Mandioca: 813 | |||||||
Lavoura temporária: 7.893 | Avicultura: 19 | Milho: 4.662 | |||||||
Lavoura em descanso: 6.975 | Extração Vegetal: 9.368 | Arroz: 313 | |||||||
Pastagem natural: 37.289 | FERTILIZANTE | REBANHOS | |||||||
Pastagem plantada: 28.713 | Defensivo p/ Estabelecimento Químico: 7 estab. Orgânico: 33 estab. Animal: 1.060 estab. Vegetal: 719 estab. |
Bovino Corte: 16.067 Leite: 4.742 Eqüino: 2.406 Caprino: 40.890 Suíno: 15.529 Ovino: 16.935 Aves: 47.034 |
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Mata florestal natural: 51.591 | |||||||||
Mata/floresta plantada: 8.949 | |||||||||
Terras produtivas não-utilizadas 9.591 |
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UTILIZAÇÃO DE TRABALHO DE FORÇA AGRÁRIA | ÁREA IRRIGADA (Ha) | ||||||||
Animal: 1.371 | Mecânico: 213 | 964 | ||||||||
ILUM. ELÉTRICA | 3.800 (Aproximadamente) | Dados obtidos junto ao IBGE e outros institutos de pesquisa.
Conferência de Dados:
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ABASTEC. DE ÁGUA | 12.000 (Aproximadamente) | ||||||||
EDUCAÇÃO | Ensino Fundamental: Ensino Médio: |
EVOLUÇÃO ADMINISTRATIVA DO MUNICÍPIO
Quando o município de Oliveira dos Brejinhos foi ocupado pelas duas casas, a do Coité e a do Chuveiro no início do século XVII, as inscrições encontradas em uma telha da casa do Coité datada de 14/04/1714, é a confirmação da época de sua construção. Na época a área deste município era conhecida como Aldeias Altas do Alto Sertão do São Francisco de Santo Antônio do Urubu de Cima, pertencente ao município de Jacobina. Para chegar a esta região, os primeiros habitantes usaram uma trilha que ligava Rio de Contas a Urubu de Cima, Paratinga, na margem do São Francisco. Em 1718, Urubu de Cima foi elevado à categoria de freguesia pelo arcebispo D. Sebastião Monteiro da Vide, com o nome de Santo Antônio do Urubu de Cima, em virtude de já existir uma imagem deste santo na capela local. Por ordem régia datada de 1746, foi autorizada a criação do município, tendo sido o arraial elevado a vila pelo conde das Golveias que foi instalada pelo ouvidor Francisco Marcolino de Souza em 27 de setembro de 1749, ficando o município desmembrado de Jacobina e com a denominação de Urubu.
Pela provisão real, datada de 7 de dezembro de 1760, deu-se à vila o privilégio de oficiais de justiça e pelouros.
Em 1746, o padre Custódio celebrou a primeira missa na capela de Nossa Senhora da Conceição no povoado de Brejos, hoje Oliveira dos Brejinhos. No final do século propalou-se nos Brejos uma epidemia de bexiga preta, varíola, que fez desaparecer parte da população dos Brejos.
Em 1823, o ouvidor Francisco Aires de Almeida Freitas, a pretexto de uma epidemia que grassava na vila, conseguiu do ministro do império, mudar a justiça e cartório de Urubu para o arraial de Macaúbas, por força da portaria de 17 de dezembro de 1823, de onde retomaram em 1834, após diversas representações da população local.
Em 1865, o capitão José Manoel Teixeira Leite, representante do povoado de Brejos, esteve em Urubu a fim de requerer a elevação do mesmo à categoria de freguesia. A partir daí, os Brejos aparecem com a denominação de Brejo Grande de Oliveira, alcançando a categoria de freguesia somente 15 anos depois aos 25 dias de mês de junho de 1880, através da lei provincial nº 1980.
O arraial de Brejo Grande de Oliveira foi elevado à categoria de vila e foi criado o município de Oliveira dos Brejinhos pelo ato 405, datado de 01 de junho de 1891, desmembrado do município de Urubu, tendo sua instalação datada de 17 de agosto de 1891. Conforme a divisão administrativa de 1911, o município aparece com dois distritos: o da Sede e o segundo supresso pelo Decreto nº 7.455 de 23 de junho de 1931, foi anexado ao de Brotas de Macaúbas pelo decreto nº 7.479, de 08 de julho de 1931, sendo então criada em Oliveira dos Brejinhos uma sub-prefeitura. O decreto nº 8.620 de 30 de agosto de 1933 restabeleceu o município de Oliveira dos Brejinhos com o território desanexado de Brotas, verificando-se sua reinstalação a 10 de setembro de 1933. Já na divisão administrativa de 1933, o município aparece constituído de dois distritos: o de Oliveira dos Brejinhos e o de Corrente. Este último criado pela lei estadual nº 1.940 de 02 de abril de 1927. São 4 distritos que constituem esse município nas divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, bem como no quadro anexo ao decreto-lei estadual nº 10.724 de 30 de março de 1938 que tem os seguintes nomes: Oliveira dos Brejinhos, Corrente, Brejo Grande e Quixaba, os dois últimos criados pelo decreto estadual nº 9.557 de 10 de junho de 1935. Pelo decreto estadual nº 11.089 de 30 de novembro de 1938, o município permanece com os mesmos distritos, porém o que se denominava Corrente passou a receber o nome de Bom Sossego.
Já pelo decreto nº 141 de 31 de dezembro de 1943, retificando pelo de nº 12.978 de 1º de junho de 1944, divide-se o município em Oliveira dos Brejinhos, Bom Sossego, Ipuçaba e Quixaba. A partir de 16 de julho de 1962, o município perdeu o distrito de Quixaba, para formação do município de Morpará, ficando com apenas Sede, Bom Sossego e Ipuçaba.
José Manoel Teixeira Leite, como procurador da festa de Nossa Senhora da Conceição, em 1880, tentou mudar o nome da Padroeira para Nossa Senhora de Oliveira, em homenagem ao Monte das Oliveiras de Portugal, onde houve uma aparição da Santa. Mas, a vontade de José Manoel só foi realizada por intervenção do Padre Victor Solidade, em 1884, apesar da população já ter assumido esta mudança desde 1880.
Em 1888, o Padre Valentim, residente nesta paróquia, o Coronel Chico Teixeira e o comerciante Roberto Ramos, fundaram a orquestra filarmônica de Brejinhos com recursos adquiridos frente aos comerciantes e fazendeiros da região.
O último residente da velha Paróquia de Nossa Senhora de Oliveira, no século XIX, foi o Padre Gaudêncio José da Costa, em 1890.
Em dezembro de 1904, a antiga igreja de Nossa Senhora de Oliveira desmoronou durante uma tempestade. As imagens que se encontravam no altar foram protegidas pelos fortes troncos de aroeira que serviam como linhas, não sendo assim quebrados pelo impacto do desabamento do teto. As imagens foram levadas para a casa de Chico Teixeira, inclusive a nova imagem de Nossa Senhora de Oliveira. Ali ficaram sendo realizados os cultos religiosos e as novenas que arrecadavam fundos para a construção da nova igreja.
Foram sepultados na antiga igreja de Nossa Senhora de Oliveira, Vitória T. Torres, seu Thomé T. Torres e sua esposa Úrsula T. Leite e muitos outros da família Teixeira Leite.
A antiga igreja apresentava na fachada três portas molduradas e duas torres: a principal e uma inferior, em forma de pirâmide. O corpo central possuía telhado de duas águas, um salão, uma sacristia, piso de tijolos chatos e dois altares, sendo que o principal, no fundo, tinha como destaque a imagem de Nossa Senhora de Oliveira. A menor ficava ao lado com a imagem de Santo Antônio. E do lado de fora, à esquerda, ficava uma sineira.
O 2º Distrito de Bom Sossego
Primeiramente as famílias Saldanha, Miranda, Farias, iniciaram a localidade de Riachão, após se terem deslocado de Brotas. Mais tarde, na segunda década do século XIX, formaram o arraial de Corrente. Na divisão administrativa de 1935, o município de Oliveira dos Brejinhos aparece constituído de dois distritos: o da sede e o 2º, de Corrente, criado pela lei estadual nº 1.940 de 20.04.1927.
Em 1936, após intervenção do juiz João Ferreira de Arcanjo, para afastar Bertoldo do comando do lugar e do cartório, sob acusação de promover desordem, o agitado Corrente passou a ser denominado de Bom Sossego, confirmado pelo decreto estadual nº 11.089 de 30.11.1938.
Bom Sossego se localiza a norte do município, e é ligado à sede, pela BR-440(?) partindo da BR-242.
A área do distrito é de aproximadamente 1.310 km, e abriga seis povoados e 58 localidades. Os povoados são os seguintes: Bom Sossego, Queimada Nova, Campo Formoso, Flora, Brundués, e Bonito. As localidades são as seguintes: Vargem, Canabrava, Cachoeira de Brundués, Saquinho, São Gonçalo, Cabeça D’anta, Pedregulho, Lagoa D’Anta, Baraúna, Várzea Grande, Passagem, Grama, Rodeador, Olhos D’Anta, do Branco, Curral de Embira, Picada, Geminiano, Juazeiro, Lagoa do Capim, Fazendinha, Olho d’Água da Bica, Queimadinha, Jacu, Boa Vista, Pé da Serra, Pico do Cansanção, Cipó, Lagoa das Covas, Várzea d’Anta, Caldeirão, Saco da Jurema, Saco das Pedras, Lagoa do Rancho, Lagoa do Leite, Brejo dos Carneiros, Várzea Alegre, Várzea da Pedra, Pé do Morro e Mandacaru.
A economia do Distrito de Bom Sossego tem como base os rebanhos de gado bovino, caprino, ovino e suíno; e a lavoura de subsistência. Possui oito casas de comércio varejista e a feira que é realizada aos sábados, das 7 às 15 horas.
Existem em Bom Sossego três estabelecimentos de ensino de ensino fundamental até a 8ª série, água encanada, luz hidráulica, calçamento, telefone, quadra de esportes, um mini-posto de saúde, uma igreja, duas protestantes e um cemitério.
A população de 2º distrito de Bom Sossego, no último censo do IBGE, foi de 7.060 habitantes, deste 3.572 são do sexo masculino e 3.488 são do sexo feminino. E o eleitorado na última eleição de 03/10/?? (94), foi de 5.497 eleitores.
A família Rodrigues deslocou-se do município de Ibitiara e marcou um lugar próximo à Serra da Mangabeira para construção de uma casa. Quando voltou alguns dias depois, havia uma nova queimada no mesmo lugar. Daí por diante denominaram o lugar de Queimada Nova.
A capela de Nossa Senhora Aparecida foi construída em meados deste século. Pertencente ao 2º distrito, está localizada a leste município e é ligada à sede através da BR-242.
Sua economia tem como base o trânsito de automóveis na BR-242 e o rebanho de caprinos. Possui um posto de combustível de automotores, três hotéis, três lojas de tecidos, duas farmácias, quatro casas de peças para autos, doze casas de comércio misto e a feira que funciona aos sábados das 7 às 15 horas.
Existem em Queimada Nova três estabelecimentos de ensino de Educação Básica, um açude, um mini-posto de saúde, água encanada, luz hidráulica, telefone, uma igreja católica, uma protestante e um cemitério.
Em meados deste século, quando as famílias Alves e Barbosa chegaram à margem do Paramirim, o denominaram seu lugar de Caxingó. Em 1969, com a construção da BR-242, Walter Alves e Miguel Xavier, construíram as primeiras casas de comércio e o local passou a ser chamado de Beira-Rio. O nome de Campo Formoso só veio sete anos mais tarde, com a instalação da 1ª urna em 1976.
A capela de São José foi construída em 1969. A missa inaugural foi celebrada em 19 de março do mesmo ano.
Pertencente ao 2º distrito, localiza-se às margens do Paramirim a nordeste deste município e é ligado à sede através da BA-156 e cortado ao meio pela BR-242.
Sua economia tem como base o trânsito de veículos automotores na BR e o rebanho de bovinos. Possui dois postos de combustível de automotores, dois hotéis, vinte casas de comercio misto varejista, duas farmácias, três agências de passagens e a feira que é realizada aos domingos. Existem em Campo Formoso dois estabelecimentos de ensino de 1º grau até a 9º Ano, água encanada, luz hidráulica, telefone, uma igreja católica, uma protestente e um cemitério.
Em 1955 existia apenas Francisco Alves como morador, quando Evaristo pediu a frente de sua casa para formar uma feira. Juntou-se aos amigos José Portela Matos, José Francisco Portela, José Neves de Oliveira, Manoel Cavalcante, José Gomes de Oliveira e Cândido de Oliveira e realizaram a 1ª feira com a denominação de Flora.
A capela de Senhora Sant’ana foi construída em 1960. A missa inaugural foi celebrada em 26 de julho do mesmo ano.
Pertencente ao 2º distrito, localiza-se na margem do rio Paramirim a sudeste do município e é ligado à sede através da BR-030, partindo da BR-242 pela BR-129, na altura da localidade de Jeremias, ainda na BR e pela BR-369. (A conferir)
Sua economia tem como base os rebanhos de caprinos, ovinos e suínos. Possui doze casas de comercio varejista, uma pensão e um barracão onde é realizada a feira nos dias de sexta-feira.
Existe em Flora um estabelecimento de ensino de Educação Básica, água encanada, uma quadra de esportes, uma igreja católica e um cemitério.
Formado pelas famílias Novais e Miranda no meio do século XIX, já nasceram com a denominação de Brundués. Nome dado em função de seus primeiros habitantes que a tribo dos Brundués.
A capela de Nossa Senhora Aparecida foi construída em 1982. A missa inaugural foi celebrada em 12 de outubro do mesmo ano.
Pertencente ao 2º distrito, está localizado ao norte do município e é ligado à sede através da BR-428(?) partindo da BR-242.
Sua economia tem como base o rebanho de bovinos e suínos e a lavoura de subsistência. Possui quatro casas de comercio misto varejista e um barracão, onde é realizada a feira nos dias de domingo.
Existe em Brundués um estabelecimento de ensino de Educação Básica, água encanada, uma igreja católica e um cemitério.
Formado pela família Rosa no início deste século, já nasceu com o nome de Bonito. A capela de Santa Rosa de Lima foi construída em 1927. A missa inaugural foi celebrada em 08 de março do mesmo ano.
Pertencente ao 2º distrito, está localizado ao norte do município e é ligado à sede através da BR-150(?), partindo da BR-242.
Sua economia tem como base um pequeno rebanho bovino e a lavoura de subsistência. Possui apenas uma casa de comércio varejista misto.
Existe em Bonito um estabelecimento de ensino de 1º grau até a 4ª série, água encanada, uma igreja católica e um cemitério.
O 3º DISTRITO DE IPUÇABA
Um erro de cálculo dos cabeças vermelhas, na contagem dos riachos que deságuam no Rio Paramirim, fizeram pegar a margem do riacho Roda d’Água e descobrir um pequeno poço próximo a uma nascente, a quem denominaram de Monjolo. História contada por Antônio Campos, e velha conhecida dos mais idosos da família Maciel, que chegaram no Monjolo em meados do século XVIII. No final do mesmo século já existia além de Monjolo, Brejo de Dentro, habitado pelas famílias Maciel e Teixeira Leite, esta última fugida do Brejo Grande e tradicionalmente conhecida como a terra dos teares.
No final do século XIX, os cabeças vermelhas desenvolveram uma engenhoca movida a água corrente, que extrai farinha do milho. Com tal engenhoca tornaram-se famosos na região e atraíram outras famílias para Brejo Grande, como as famílias Vale e Pereira.
A primeira capela a ser construída foi a de Santo Antonio, já no finalzinho do século XIX, mas logo foi destruída pela chuva. Outra capela, a do Sagrado Coração de Jesus, só fora construída em 1927, tendo a missa inaugural celebrada pelo padre Crescenciano Alves Carrilho. A segunda igreja de Santo Antônio foi construída a um quilometro de distância da praça principal, em 1933.
O decreto-lei estadual nº 9.557 de 1º/06/1935, criou o 3º distrito de Brejo Grande e a denominação de Ipuçaba apareceu somente em 1942. Nome dado por João Donato, que na língua tupi-guarani tem o significado de Brejo Grande.
Localizado a noroeste do município, o 3º distrito de Ipuçaba é ligado ao da sede pela BR-242 e BA-156.
A área do 3º distrito mede aproximadamente 814 km². Abriga sete povoados: Ipuçaba, Brejinho da Serra Negra, Poços, Canabrava, Barro Vermelho, Boa Esperança e Retiro e mais quinze localidades: Caraíbas, Mamoneira, Bocânia, Lagoinha, Monjolo, Pajeú, Tira-Chapéu, Manteiga, Abelheira, Macambira, Seis Tiros, Cajueiro, Bela Vista, Mocambinho e Flores.
A Economia do 3º distrito tem como base o rebanho bovino e suíno, a lavoura de subsistência e a lavoura irrigada. Possui sete casas de comercio varejista, luz hidráulica, água encanada, calçamento, telefone, cartório de registro civil, duas igrejas católicas, uma protestante e dois cemitérios.
A população do 3º distrito, no último censo do IBGE, foi de 3.374 do sexo masculino e 3.275 do sexo feminino.
A Serra Negra como paisagem de fundo deu o nome ao povoado de Brejinho da Serra Negra, iniciado pelas famílias: Maia, Nunes, Cardoso e Martins no final do sculo XIX.
A capela de Nosso Senhor do Bonfim foi construída em 1926, e a missa inaugural foi celebrada em 1º de janeiro do mesmo ano.
Pertencente ao 3º distrito, está localizada a noroeste do município e é ligado à sede através da BR-242.
A economia tem como base o rebanho de bovinos, a lavoura de subsistência e o movimento de veículos automotores na BR-242. Possui quatro casas de comercio varejista, um posto de combustível automotor e uma britadeira (desativada).
Existe em Brejinho da Serra Negra um estabelecimento de ensino fundamental até a 4ª série, água encanada, luz hidráulica, telefone, uma igreja católica e um cemitério.
Nome originário de uma planta da família das gramíneas, muito parecida com a naca, mas de hastes muito duras e sem condições de aproveitamento. Devido à abundância desta planta nativa, denominada pelos portugueses de cana-brava, o lugar ficou com a denominação de Canabrava.
Iniciada pela família Alves, no começo deste século, somente em 1976, construiu-se a primeira capela do Menino Jesus e a missa inaugural foi celebrada em 25 de dezembro do mesmo ano.
Pertencente ao 3º distrito, está localizada a noroeste do município, e é ligada à sede através da BR-242.
Sua economia tem como base o trânsito de veículos automotores na BR-242 e a lavoura de subsistência. Possui 14 casas de comércio varejista, dois restaurantes, uma casa de material de construção e um barracão onde é realizada a feira nos dias de domingo.
Existem ainda em Canabrava, dois estabelecimentos de ensino fundamental até 8ª série, água encanada, luz elétrica, telefone, uma igreja católica e um cemitério.
A cor da terra deu a denominação ao lugar, iniciado pelas famílias Martins e Pereira, que chegaram para fixar moradia em meados do século XIX. A primeira capela de Nossa Senhora da Conceição foi construída em 1927 e em 1942 foi demolida pela chuva sendo que outra capela só foi construída em 1950, sempre com a mesma padroeira.
Pertencente ao 3º distrito, está localizado a noroeste do município e é ligado à sede através da BR-242.
Sua economia tem como base, a garimpagem de pedras semipreciosas e a lavoura de subsistência. Possui apenas uma casa de comércio varejista. Existe em Barro Vermelho um estabelecimento de ensino fundamental até a 4ª série(?), água encanada, um posto de saúde, uma igreja católica e um cemitério.
Andando a procura de suas cabras, deparou-se com um velho chiqueiro próximo a um riacho. Gostou do lugar, voltou ao Monjolo e foi morar lá com sua família, já com a denominação de Chiqueiro Velho. Foi desta maneira que a família Maciel iniciou o povoado de Chiqueiro Velho, no início do século XIX. Donos de escravos, logo construíram uma estrada cavaleira com acesso para o Rio São Francisco e, somente na década de 50 deste século, Chiqueiro Velho aparece com a denominação de Boa Esperança.
A capela de Nossa Senhora da Boa Esperança foi construída em 1944. A missa de inauguração foi celebrada em 15 de agosto do mesmo ano.
Pertencente ao 3º distrito, está localizada a noroeste do município e é ligada à sede através da BR-070(?), e ao município de Ibotirama pela BR-420(?). Sua economia tem como base a lavoura irrigada e a de subsistência. Possui três casas de comercio varejista misto. Possui ainda um estabelecimento de ensino até 4ª série, água encanada, uma igreja católica, outra protestante e um cemitério.
Antigo campo de pastagem da família Maciel, daí o nome de Retiro, iniciado pelas famílias Gonzaga e Machado no final do século XIX. A capela do Sagrado Coração de Jesus foi construída em 1946. A missa inaugural foi celebrada em agosto do mesmo ano.
Pertencente ao 3º distrito, está localizado a noroeste do município e é ligado à sede através da BR-070.
Sua economia tem como base: a lavoura irrigada e a de subsistência.Possui apenas uma casa de comércio varejista misto. Existe ainda em Retiro, um estabelecimento de ensino fundamental até a 4ª série, água encanada, uma igreja católica e um cemitério.
PERFIL DO MUNICÍPIO
ANO: 2003
FONTE: FNDE
Os dados educacionais dos municípios são modificados todos os anos. Assim, na medida do possível, os dados desta página serão atualizados. Enquanto isso, seguem links para auxiliar em suas pesquisas. |
- Nome: Oliveira dos Brejinhos (BA) | Código do município IBGE: 2923209
- Área: 3.313,418 Km²
População:
Total:…………….20.715
Homens:………..10.555
Mulheres:……….10.697
Densidade populacional: 6,25 hab/Km² - Número de escolas existentes no ensino fundamental:
Municipais: 16 | Estaduais: 1 - Matrícula por localização segundo a dependência administrativa:
Municipal | Estadual | Total | |||||
Urbana | Rural | Total | Urbana | Rural | Total | ||
Pré-escolar | 103 | 117 | 220 | — | – | – | 220 |
Fundamental | 1.631 | 4.285 | 5.916 | 714 | – | 714 | 6.630 |
EJA | – | – | – | – | – | – | – |
Total | 1.734 | 4.402 | 6.136 | 714 | – | 714 | 6.850 |
- Movimento e rendimento escolar municipal no ensino fundamental
1ª Série | 2ª Série | 3ª Série | 4ª Série | 5ª Série | 6ª Série | 7ª Série | 8ª Série | |
Afastados por abandono | 95 | 92 | 96 | 108 | 164 | 96 | 47 | 32 |
Afastados por transferência | 20 | 17 | 13 | 14 | 23 | 17 | 12 | 12 |
Admitidos após 31/03/2002 | 5 | 4 | 5 | 2 | – | – | – | – |
Aprovados | 517 | 557 | 601 | 651 | 580 | 400 | 205 | 250 |
Reprovados | 255 | 239 | 221 | 137 | 204 | 133 | 64 | 32 |
- Número de concluintes no Ensino Fundamental
Municipal | Estadual |
Total |
|||||
Urbana | Rural | Total | Urbana | Rural | Total | ||
1ª Série | 110 | 407 | 517 | 34 | – | 34 | 551 |
2ª Série | 76 | 481 | 557 | 68 | – | 68 | 625 |
3ª Série | 79 | 522 | 601 | 42 | – | 42 | 643 |
4ª Série | 65 | 586 | 651 | 76 | – | 76 | 727 |
5ª Série | 268 | 312 | 580 | 77 | – | 77 | 657 |
6ª Série | 184 | 216 | 400 | 119 | – | 119 | 519 |
7ª Série | 46 | 159 | 205 | 87 | – | 87 | 292 |
8ª Série | 89 | 161 | 250 | 120 | – | 120 | 370 |
- Número de Concluintes na Educação de Jovens e Adultos
Municipal | Estadual | Total | |||||
Urbana | Rural | Total | Urbana | Rural | Total | ||
4ª Série | – | – | – | – | – | – | – |
8ªSérie | – | – | – | – | – | – | – |
- Número de professores por área de atuação
Municipal | Estadual | Total | |||||
Urbana | Rural | Total | Urbana | Rural | Total | ||
Pré-escolar | 4 | 5 | 9 | – | – | – | 9 |
Fundamental | 67 | 189 | 256 | 24 | – | 24 | 280 |
EJA | – | – | – | – | – | – | – |
Total | 71 | 194 | 265 | 24 | – | 24 | 289 |
- Número de professores em exercício, em sala de aula (todos os níveis/modalidades)
Municipal | Estadual | Total | |||||
Urbana | Rural | Total | Urbana | Rural | Total | ||
Professores | 71 | 194 | 265 | 29 | – | 29 | 294 |
- Número de professores da rede municipal por grau de formação
Fundamental | Médio | Superior | ||||||
Completo | Incompleto | Magistério Completo | Outros Completo | Licenc. Completa | Compl. sem licenc. | |||
C/ Magist | S/ Magist | |||||||
Pré-escolar | – | – | 9 | – | – | – | – | |
Fundamental | 1 | – | 266 | – | – | – | – | |
EJA | – | – | – | – | – | – | – | |
Total | 1 | – | 275 | – | – | – | – |
- Número de escolas
Municipal | Estadual | Total | |||||
Urbana | Rural | Total | Urbana | Rural | Total | ||
Pré-escolar | 2 | 4 | 6 | – | – | – | 6 |
Fundamental | 2 | 86 | 88 | 2 | – | 2 | 90 |
EJA | – | – | – | – | – | – | – |
Total | 4 | 90 | 94 | 2 | – | 2 | 96 |
- Número de escolas municipais por situação de funcionamento
Ativa | Paralisada | Extinta | ||
Pré-escolar | 6 | – | – | |
Fundamental | 88 | – | – | |
EJA | – | – | – | |
Total | 94 | – | – |
- Número de escolas municipais segundo o local de funcionamento
Prédio Escolas | Salas de Empresa | Salas em outra escola | Templo/igreja | Casa do Professor | Galpão, rancho… | Outros | |
Pré-escolar | 5 | – | – | – | – | – | 4 |
Fundamental | 74 | – | 1 | – | 1 | 5 | 14 |
EJA | – | – | – | – | – | – | – |
Total | 79 | – | 1 | – | 1 | 5 | 18 |
- Número de escolas segundo a forma de ocupação
Próprio | Alugado | Cedido | |
Pré-escolar | 4 | 1 | 1 |
Fundamental | 78 | 9 | 1 |
EJA | – | – | – |
Total | 82 | 10 | 2 |
- Número de salas de aula
Municipal | Estadual | Total | |||||
Urbana | Rural | Total | Urbana | Rural | Total | ||
Salas | 25 | 126 | 151 | 13 | – | 13 | 164 |
- Número de salas de aula municipais existentes e utilizadas
Existentes | Utilizadas | Total | |||||
Urbana | Rural | Total | Urbana | Rural | Total | ||
Salas | 25 | 126 | 151 | 25 | 126 | 151 | 302 |
- Número de turmas
Municipal | Estadual | Total | |||||
Urbana | Rural | Total | Urbana | Rural | Total | ||
Pré-escolar | 4 | 5 | 9 | – | – | – | 9 |
Fundamental | 49 | 197 | 246 | 25 | – | 25 | 271 |
EJA | (dado inexistente no censo) |
Observação: Todos os dados sobre a educação no município serão revisados, pois as mudanças ocorrem todos os anos e, certamente, os dados da época estão desatualizados.